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HISTÓRIA Museu Visconde de Mauá, instalado no Casarão do Carmo, deverá ser contemplado com obras. (Foto: Eisner Soares)
No próximo dia 29, a Prefeitura fará a segunda tentativa de abertura de envelopes com propostas de empresas interessadas em reformar os museus de Mogi das Cruzes. Apesar de terem realizado visitas técnicas, os possíveis candidatos não apresentaram a documentação necessária e a primeira sessão, que aconteceu na última quarta-feira, não teve participantes. Caso a nova oportunidade dê certo, as intervenções devem começar ainda este ano, entre o final de outubro e início de novembro.
“Apesar de serem obras em seis espaços diferentes, são valores muito baixos. Na Pinacoteca, por exemplo, são cerca de R$ 30 mil destinados às obras. Esses preços ainda são de partida, podendo diminuir ao longo do processo. As empresas que participam de licitações estão acostumadas com valores muito mais altos, por isso pode haver o desinteresse. Caso precise de uma terceira tentativa e ela também seja esvaziada, nós poderemos fazer a contratação direta”, explica o secretário municipal de Cultura e Turismo, Mateus Sartori.
Entre os locais escolhidos para receber as intervenções estão o Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos; a Pinacoteca; o Museu Visconde de Mauá, que fica no Casarão do Carmo; o Memorial das Cidade-Irmãs; o Centro de Cultura e Memória Taro Konno; e o Centro de Informações Turísticas (CIT), sendo esses três últimos no Parque Centenário.
Para as obras, a estimativa é de que sejam investidos R$ 426.115,93. O maior valor – de R$ 156.114,08 – deverá ser utilizado no Taro Konno, onde é necessário que seja feito um grande serviço no telhado, que hoje está com muitos pontos de vazamento. Toda a madeira será envernizada, haverá melhorias nos banheiros, assim como na parte de acessibilidade.
“O valor total investidos nessas mudanças é de pouco mais de R$ 802 mil, mas porque entram na conta os equipamentos de tecnologia e também os conteúdos que serão apresentados para o público nessas ferramentas. Isso já está sendo elaborado e quase pronto, mas para que tudo possa ser apresentado, queremos que as reformas também estejam prontas”, frisa o chefe da pasta.
Com os equipamentos de tecnologia, o custo previsto é de R$ 207.705,80, enquanto com os conteúdos, a estimativa é de que sejam investidos R$ 168.337,74. Esses valores não serão aplicados no Cidade-Irmãs e no CIT, que não contarão com aparatos tecnológicos. Já o Taro Konno terá o maior investimento nos dois quesitos, com R$ 79.954,20 destinados aos aparelhos e outros R$ 54.839,87 para o conteúdo.
No Centro, o Visconde de Mauá deverá passar por mudanças internas, com a implantação da parte tecnológica, que custará R$ 34.265,40, destinados aos equipamentos, e outros R$ 53.530,87 destinados ao conteúdo.
Em 2017, uma reforma foi finalizada no espaço, mas outras intervenções acontecerão e a sala destinada à reserva técnica, por exemplo, receberá piso e iluminação adequados, o auditório vai ganhar ar-condicionado e o quintal do imóvel terá o paralelepípedo substituído. Por lá, o nome também deverá ser alterado para Museu Mogiano, assim que a comunicação visual do local for finalizada.
“Desde que as obras para esses lugares foram definidas, os projetos são praticamente os mesmos. O que muda são os valores, principalmente dos equipamentos, porque eles ficam mais caros de acordo com a cotação do dólar, que está bem mais caro agora do que um ano atrás. Agora, precisamos esperar para ver se o processo dará certo e que todo o trâmite legal aconteça para que seja expedida a ordem de serviço”, finaliza Sartori.
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