Os conflitos, segundo moradores e comerciantes, são frequentes na rua Cel. Souza Franco
Na madrugada deste sábado (16) uma câmera de segurança registrou uma briga entre jovens na rua Coronel Souza Franco, no Centro de Mogi das Cruzes. O conflito, que segundo o denunciante acontece com frequência, deixou o portão de um estabelecimento amassado e um carro de morador danificado. Nas imagens enviadas a O Diário, é possível observar a confusão por volta das 4 horas da manhã que se estende por vários minutos levando o grupo de jovens de um lado a outro próximo à uma tabacaria, que funciona no endereço.
Um dos responsáveis pela tabacaria, Marcos Alberto de Souza, informou que nas ocasiões quando são registradas brigas é comum os funcionários do estabecimento acionarem a polícia, fato que também foi enfatizado pelo vizinho do local.
O vizinho, no entanto, afirma que os agentes não chegam a atender ao chamado e as confusões não são contidas.
“Os brigões foram pra cima do meu carro, amassaram e arrancaram o retrovisor”, explica Gustavo Lopes Botini Silva sobre os danos ao veículo durante o conflito na madrugada deste sábado (16). Segundo o microempreendedor, ele mesmo chegou a ligar para a polícia duas vezes para que os agentes fossem até a rua para conter e registrar o desentendimento. Porém, não foi atendido.
Nesta segunda-feira (18), Silva se dirigiu à uma delegacia para registrar os danos no veículo. Entretanto, foi informado na ocasião de que o boletim de ocorrências nesta situação não era cabível, já que, os danos não foram feitos intencionalmente, mas sim, por acidente.
Tiago Bruno Ramos, proprietário de um comércio próximo à tabacaria, foi quem forneceu as imagens a O Diário. “No começo do mês fui abrir o portão da minha loja e não conseguia. Depois, vendo as imagens das câmeras, é que descobri que bateram a cabeça de um rapaz no local e isso acabou amassando o portão”, disse Ramos.
As brigas, de acordo com Souza, só acontecem na rua, pois a tabacaria mantém cinco seguranças internos, que impedem os conflitos no espaço que recebe clientes para uso de narguilés.
“Pra quem é de bem e quer sair pra se divertir acaba sendo afetado pelos conflitos que acontecem na proximidade”, admite o responsável.
O Diário solicitou e aguarda posicionamento da Polícia Militar sobre os pedidos de policiamento registrados pelas pessoas ouvidas nesta reportagem. Assim que a posição for encaminhada, o texto será atualizado.
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