Enquanto a posição do sindicato é de "total repúdio à atitude" de Gustavo Milsoni, este, que trabalha na Escola Estadual Cid Boucault, deve dar sua versão dos fatos amanhã (14)
(Reprodução - Twitter Victor Ferreira)
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Enquanto a posição do sindicato é de "total repúdio à atitude" de Gustavo Milsoni, este, que trabalha na Escola Estadual Cid Boucault, deve dar sua versão dos fatos amanhã (14)
(Reprodução - Twitter Victor Ferreira)
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) se manifestou sobre a agressão ao cinegrafista Leandro Matozo, da Globonews, praticada por um professor da rede de ensino estadual de Mogi das Cruzes nesta terça-feira (12). A posição é de "total repúdio à atitude" de Gustavo Milsoni, que trabalha como professor de Educação Física na Escola Estadual Cid Boucault e deve dar sua versão dos fatos amanhã (14).
Além de citar a agressão propriamente dita, a nota de repúdio da Apeoesp cita outras situações, como "a atitude negacionista" que Gustavo mantém "frente à pandemia de Covid-19". De acordo com o texto, ele "se recusa a ser vacinado, representando perigo para a saúde de todos os que ali trabalham, estudam e frequentam" (leia abaixo, na íntegra).
A cabeçada a um jornalista - que se manifestou nas redes sociais - aconteceu durante a cobertura das celebrações no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, nesta terça-feira (12).
Segundo a vítima, um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abordou a equipe para insultar o trabalho dos profissionais e da emissora, e em seguida deu uma cabeçada no repórter cinematográfico, que teve sangamento no nariz e ouviu o agressor dizer: "se eu pudesse, matava vocês".
Gustavo, no entanto, não foi conduzido à delegacia. Policiais que faziam a segurança no local apenas registraram uma Notificação de Ocorrência, segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). A Apeoesp também repudia esta atitude do policiamento.
A reportagem de O Diário conseguiu contato com Gustavo Milsoni, que busca orientações junto a um advogado e deve dar sua versão dos fatos amanhã (14).
Por enquanto, confira a nota de repúdio da Apeoesp a seguir, na íntegra:
"Nota de repúdio à agressão contra jornalistas em Aparecida do Norte
A APEOESP, entidade que representa mais de 300 mil professores e professoras do ensino oficial do estado de São Paulo, da ativa e aposentados, vem a público expressar total repúdio à atitude de um professor que ministra aulas de educação física em Mogi das Cruzes e é apoiador de Jair Bolsonaro, o qual agrediu o cinegrafista Leandro Matozo e ofendeu o jornalista Vitor Ferreira, ambos da Globo News, na cidade de Aparecida do Norte, durante a celebração do dia da padroeira do Brasil.
De acordo com informações obtidas na escola na qual o professor ministra aulas, ele mantém uma atitude negacionista frente à pandemia de Covid-19 e se recusa a ser vacinado, representando perigo para a saúde de todos os que ali trabalham, estudam e frequentam a unidade.
Repudiamos também a atitude da guarnição da Polícia Militar no local, que se recusou a conduzir o agressor à delegacia, sob o inconsistente argumento de que não poderia deslogar a viatura que ali estava. Não aceitamos e não aceitaremos o uso da violência como argumento político. Seus autores devem ser julgados e punidos, assim como agentes públicos que se recusam a cumprir o seu dever frente a ataques à integridade física das pessoas.
Informamos, finalmente, que o professor não percente ao quadro associativo do nosso sindicato.
Maria Izabel Azevedo NoronhaPresidenta da APEOESP
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