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Preso homem que matou e ateou fogo em David Xavier, em milharal de Biritiba Mirim

O delegado Rubens José Ângelo e a equipe do Serviço de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) prenderam Humberto Almeida da Silva, após ele  ter confessado ser o autor do homicidio, praticado com requintes de crueldade, contra David Xavier dos Anjos, que foi encontrado sem vida em um milharal, em Biritiba Mirim. A vítima foi […]

30 de julho de 2021

Reportagem de: O Diário

O delegado Rubens José Ângelo e a equipe do Serviço de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) prenderam Humberto Almeida da Silva, após ele  ter confessado ser o autor do homicidio, praticado com requintes de crueldade, contra David Xavier dos Anjos, que foi encontrado sem vida em um milharal, em Biritiba Mirim. A vítima foi espancada e teve parte do corpo queimado, além do carro e do celular roubados.

O mandado de prisão temporária foi expedido pelo juiz Fernando Deroma de Mello, da 1ª Vara Civel do Fórum de Mogi das Cruzes, contra Humberto Almeida da Silva, após o pedido feito pelo delegado Rubens, baseado nos resultados das investigações e na obtenção de ligações telefônicas que apuravam a autoria do homicídio qualificado.

Silva tem antecedências criminais, e foi detido na rua Ferraz de Vasconcelos, em Itaquaquecetuba, nesta sexta-feira (30)..

David Xavier dos Anjos tinha 29 anos era porteiro, e segundo apurou a equipe policial, teria parado seu veículo em um comércio, quando o autor do homicídio o rendeu e entrou com ele, no carro.

Familires contaram a órgãos de imprensa, que ele estava indo guardar o carro na garagem da tia dele, a cerca de 100 metros da casa dos pais. Estava desempregado, mas não tinha inimigos, segundo a família. O crime chocou os moradores daquela região.

Houve a quebra do sigilo telefônico da linha da vítima e do investigado, o que possibilitou apurar que o investigado esteve no local do crime e tentou efetuar ligações em posse do aparelho celular subtraído da vítima.

Humberto praticou o crime sozinho, segundo confessou aos policiais.

A prisão preventiva, atestou o juiz, era importante para “a conclusão das investigações do inquérito policial instaurado para apuração de crime de homicídio qualificado”.

“Frise-se que, à vista das investigações realizadas, inclusive com quebra de sigilo telefônico, descritas nos relatórios juntados, patente é a presença de indícios de autoria”.

O corpo de David foi encontrado no dia 2 de maio, em uma plantação próximo à represa, na Estrada Takao Gunji, no bairro Sertãozinho, 

A vítima tinha lesões no rosto e queimaduras no pescoço, e estava nu. Uma equipe da perícia e do Setor de Homicídios esteve no local e iniciou as investigações.

Segundo o delegado Rubens, após ser detido, no primeiro interrogatório, Humberto “confessa a prática do crime”, alegando que o cometeu por “estar com, raova da vítima, matando-a com socos, chutes e joelhadas”. Após isso, ele ateou fogo no homem, levou o veículo Gol/Prima, e um aparelho celular.

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