Uma pessoa também foi presa por porte ilegal de arma na investigação a organização criminosa responsável por crimes contra o consumidor e a economia popular na região
15 veículos de luxo foram apreendidos nesta quinta-feira (1) na Operação Stark (Crédito: Mariana Acioli)
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Uma pessoa também foi presa por porte ilegal de arma na investigação a organização criminosa responsável por crimes contra o consumidor e a economia popular na região
15 veículos de luxo foram apreendidos nesta quinta-feira (1) na Operação Stark (Crédito: Mariana Acioli)
O Setor de Investigações Gerais (SIG), da Delegacia Seccional de Polícia de Mogi das Cruzes, cumpriu nesta quinta-feira (1) nove mandatos de busca e apreensão na Operação Stark, que investiga uma organização criminosa responsável por crimes contra o consumidor e a economia popular na região. Houve a apreensão de 15 automóveis de luxo e também a prisão de uma pessoa por porte ilegal de arma, em Mogi e Arujá. As investigações terão continuidade.
As informações foram divulgadas em entrevista coletiva comandada pelo delegado seccional de Mogi das Cruzes, Múcio Mattos Monteiro de Alvarenga, e o delegado titular do SIG, Alex Endo.
Segundo as autoridades policiais, as investigações reuniram indícios e provas de uma associação criminosa estabelecida e Mogi das Cruzes, voltada à pratica de crimes contra o consumidor e contra a economia popular, "vitimando a coletividade e, posteriormente, realizando a autolavagem dos capitais auferidos ilicitamente".
A operação, de acordo com o secccional, revelou um esquma de 'ponzi' (pirâmide financeira), baseado em uma forma de marketing de afiliação fraudulenta, que tem como principal chamariz a ostentação de veículos de luxo, viagens internacionais e residências de alto padrão.
Após atrair as vítimas, os investigados vendiam uma ferramenta de inteligência artificial denominada "robô de operações Starkbot", que realizaria as operações no mercado financeiro, executando ações automatizadas dentro da corretora de opções binárias Deriv, não sediada no território nacional.
"As operações realizadas nessa plataforma Deriv são um esquema de apostas binárias, baseadas em índices inexistentes, denminados pela plataforma como sintéticos, ou seja, não relacionados ao mercado financeiro. Estas apostas estatisticamente levam as vítimas a perderem o dinheiro que depositaram na plataforma", explica o delegado seccional, completando que por se tratar de marketing de afiliação fraudulento, os investigados recebem uma comissão da ordem de 40% da plataforma sobre os valores que esta lucra sobre as vítimas,
Delegado seccional de Mogi das Cruzes, Múcio Mattos Monteiro de Alvarenga, detalhou a operação em coletiva nesta quinta-feira (1) (Mariana Acioli)
A Polícia Civil também explica que os investigados investem fortemente em mídias sociais, atraindo clientes para perderem dinheiro na corretora Deriv, com uma narrativa de superação e enriquecimento rápido. A suspeita é de que existam vítimas em todo o país.
A Justiça determinou a bloqueio de bens móveis e imóveis, bem como a apreensão de joias, valores e bens de alto valor. Também foi determinado o bloqueio bancário na conta dos investigados e respectivas empresas, individualmente no valor de R$ 10.542.951,00, totalizando R$ 73.800.657,00.
Ao todo, a Operação Stark envolveu 30 policiais civis, 15 viaturas para cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de 15 veiculos, diversos aparelhos celulares e computadores, com a realização de uma prisão relativa à posse de arma de fogo com numeração suprimida.
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