Justiça recebe denúncia e manda prender policiais da região que achacavam PCC
A Justiça de São Paulo recebeu, nesta quarta-feira (19) a denúncia oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Promotoria de Justiça de Suzano contra seis policiais, entre civis e militares, acusados de uma série de crimes, como roubo, extorsão e de integrar organização criminosa. No mesmo dia, também […]
Reportagem de: O Diário
A Justiça de São Paulo recebeu, nesta quarta-feira (19) a denúncia oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Promotoria de Justiça de Suzano contra seis policiais, entre civis e militares, acusados de uma série de crimes, como roubo, extorsão e de integrar organização criminosa.
No mesmo dia, também a pedido do MP paulista, os acusados tiveram suas prisões preventivas decretadas.
O Diário divulgou a denúncia contra o delegado Eduardo Peretti Guimarães (lembre o caso).
Além do delegado que atuava em Salesópolis, também envolvidos os policiais civis Wilson Isidoro Júnior, Ronaldo Batalha Oliveira e Diego Bandeira Lima, e os policiais militares Jorge Luis Cascarelli e Jocimar Canuto de Paula, segundo noticia o site do G1 São Paulo.
Segundo o noticiado à época, no dia 22 de setembro passado, a operação conjunta do Gaeco e Promotoria de Justiça havia prendido o delegado de Polícia, além dos três policiais civis e dois militares, juntamente com traficantes de Mogi das Cruzes e São Paulo.
À época, uma investigação realizada para apurar o envolvimento de pessoas da região com a facção criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC), apontou que os denunciados vinham, havia algum tempo, promovendo o tráfico de drogas em Suzano e outras cidades da região.
Além disso, eles roubaram substâncias ilícitas e dinheiro que estavam em poder de traficantes em cidades como São Paulo e Mogi das Cruzes, agindo, segundo o MP “mediante grave ameaça exercida com o emprego de armas de fogo”.
Em pelo menos três oportunidades, um homem foi extorquido pelos réus para entregar uma quantia em dinheiro que ultrapassou os R$ 30 mil.
Pelo menos dois acusados, cujos nomes não foram divulgados, já foram presos, na última quarta-feira.