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Jovem de Suzano tem prisão temporária por suspeita de integrar grupo que fazia apologia ao nazismo

O juiz Tula Correa de Mello, da 25ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, atendeu ao pedido de prisão temporária de Juan Lucas Venancio Ribeiro de Souza, de 19 anos, morador do Jardim Suzanópolis, em Suzano, requerida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, em investigação em conjunto com a Polícia Federal, […]

16 de dezembro de 2021

Reportagem de: O Diário

O juiz Tula Correa de Mello, da 25ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, atendeu ao pedido de prisão temporária de Juan Lucas Venancio Ribeiro de Souza, de 19 anos, morador do Jardim Suzanópolis, em Suzano, requerida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, em investigação em conjunto com a Polícia Federal, e que deu origem à Operação Bergon.

A operação foi deflagrada nesta quinta-feira (16) de combate à apologia ao nazismo.

Um grupo de 21 pessoas está sendo investigado por disseminação do ódio a negros de judeus em sete estados brasileiros.

O Diário teve acesso ao mandado de prisão temporária, onde o juiz determina a apreensão de documentos, manuscritos, aparelhos de telefone, hard e pen drives, além de qualquer equipamento que pudessem conter informações sobre os crimes investigados.

Além de artefatos, bandeiras, uniformes, cartazes e outros itens que pudessem conter conteúdo discriminatório ou preconceituoso contra raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, o mandado também determina a apreensão de armas de fogo, munições ou qualquer outro material ilícito.

As primeiras informações sobre a operação causam surpresa especialmente por se tratar de um investigado que reside em Suzano, onde, há dois anos, aconteceu o massacre na escola Raul Brasil, arquitetado por dois jovens e ex-estudantes que se valeram das redes sociais para comprar armas.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, porém, não confirma relação entre os autores do atentado em Suzano e ao suspeito investigado na operação. 

De acordo com reportagem de O Globo e do G1, as prisões de quatro pessoas, incluindo o morador de Suzano, e o cumprimento de mandados de busca e apreensão fazem parte de uma investigação iniciada há 7 meses, que encontrou ligação entre pessoas que usavam as redes sociais para disseminar o preconceito contra negros e judeus. (veja reportagem)

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