Família divulga imagens de estudante desaparecido em Mogi

Depois de percorrer a rodovia Presidente Dutra, entre Mogi das Cruzes e o Rio de Janeiro, familiares do estudante Matheus Próspero, de 15 anos, desaparecido desde a noite de terça-feira (24), de condomínio de Mogi das Cruzes, usa as redes sociais e programas de televisão para divulgar a história e tentar encontrá-lo.

No Brasil, os desaparecimentos de crianças e adolescentes são diários: algumas estimativas indicam que 40 mil crianças desaparecem por ano, sendo que a maioria, 90%, são encontradas. 

Na quarta-feira (25), após seguir uma pista dada por um caminhoneiro que viu o garoto pedindo carona na Dutra, a mãe de Matheus, Daiane Próspero percorreu a rodovia, na tentativa de achá-lo, mas não teve sucesso.

Até hoje (26), segundo ela, não houve nenhum contato ou informações sobre o jovem que deixou um dos condomínios do bairro Aruã, com roupas em uma mochila preta, da Nike, sem dinheiro, documentos e nem o celular.

Daiane busca novas imagens de câmeras instaladas em rodovias e comércios,  que possam dar algum indício sobre a passagem do estudante desaparecido desde a madrugada de terça-feira.

Ele saiu de casa por volta da meia-noite, mas deixou o condomínio, onde a família reside, durante madrugada.

Entrevistas e o uso das redes sociais estão sendo dados para tentar encontrar o jovem, que tem 15 anos, e saiu de casa pela primeira vez, após os pais terem retirado o celular dele.

Na terça-feira, em uma ligação, um caminhoneiro avisou à família que o estudante estava, por volta das 14 horas daquele dia, na altura do quilômetro 156 na Dutra, no sentido Rio de Janeiro.

O motorista não teria dado a carona solicitada pelo rapaz, que teria continuado na rodovia à espera de alguém que o levasse.

A família segue em busca de informações sobre Matheus. O telefone de contato é o 9-2000-3827.

Nas redes sociais, pedidos para a localização do jovem movimenta os amigos e familiares. 

Drama comum

Pesquisas de institutos como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam que, por ano, 40 mil crianças e adolescentes desaparecem, sendo que entre 10% e 15% são encontrados.

Em 2019, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, esse número foi de 76 mil desaparecimentos, sendo que, no ano seguinte, o que marca o início da pandemia, houve um recuo para 62,8 mil.

Ongs como a Desaparecidos do Brasil mantêm um banco de dados para o encontro desse público.

A orientação a quem encontrar uma criança ou adolescente desaparecido é ligar para o Disque 100.