Atingida por um tiro no pescoço, vítima está em estado gravíssimo no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo; agressor segue detido
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Atingida por um tiro no pescoço, vítima está em estado gravíssimo no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo; agressor segue detido
Em Mogi das Cruzes, uma briga de trânsito terminou com disparo de arma de fogo no início da noite deste domingo (4). A vítima, que foi atingida no pescoço, ainda está no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em estado gravíssimo. E o agressor está detido na Cadeia Pública de Mogi das Cruzes. Uma câmera de segurança registrou o crime e O Diário mostra o vídeo, mas alerta: as imagens são fortes.
Tudo começou quando, segundo contou em entrevista à TV Diário o advogado da vítima, Gustavo Arzabe, "houve um quase acidente na rua Capitão Manoel Rudge, na Vila Oliveira". No linguajar comum, o que aconteceu foi uma "fechada", que levou a discussão para um ponto próximo à esquina das ruas Frederico Straube e Francisco Assis.
Neste ponto, a vítima deixou o carro que dirigia - um Fiat Palio -,e foi ao encontro do motorista do outro veículo - Land Rover Evoque. Nas palavras de Gustavo, ela "perseguiu o investigado para saber o motivo dele estar tão apressado".
No meio da discussão, quando ambos os homens se afirmavam "pais de família", a esposa da vítima também deixou o carro e foi ao encontro de seu marido, enquanto segurava a filha do casal, uma bebê de cinco meses.
Ainda dentro do carro, o agressor sacou uma pistola calibre 380. Dentro dela, havia 19 cartuchos. Não demorou para que um deles fosse deflagrado.
Tanto o advogado de defesa, Odair Alves, quando o da vítima, confirmam na entrevista à TV Diário que o homem que levou o tiro segurou o cano da arma antes do disparo. "Bastante exaltado, o rapaz deu um primeiro soco de esquerda nele, depois um de direita", explica Odair, que argumenta que o agressor "não queria confusão" e teria pedido para o outro ir embora, "mas com a arma em punho".
Ainda segundo Odair, a vítima "fez menção de que ia", mas "de repente" pegou na arma e só então o disparo foi efetuado.
O agressor não possui porte ou posse de arma. O que ele tem é um "Certificado de Registro de Atirador Esportivo", ou seja, pode disparar dentro de um clube ou estande de tiro, mas não fora deste tipo de estabelecimento.
De acordo com o advogado de defesa, o homem que efetuou o disparo, que tem 28 anos, estava indo "para um clube em São Paulo, que é o único que está funcionando".
O agressor, que "requisitou-se exame de corpo de delito", seria preso em flagrante pela "tentativa de homicídio, pela qualificadora do motivo fútil, decorrente de discussão de trânsito". Porém, houve "conversão" para prisão preventiva, já que "as circunstâncias concretas do caso não recomendam a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, por se revelarem insuficientes e inadequadas".
Já a vítima, de 25 anos, foi socorrida pelo Samu ao Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo. A reportagem de O Diário entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde para checar seu estado de saúde, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
De acordo com o boletim de ocorrência, o quadro é "é gravíssimo, e segundo informações corre risco de morte, pois o disparo de arma de fogo, atingiu a região do pescoço, traquéia, coluna cervical, podendo inclusive ficar paraplégico".
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