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Julgamento

Boliviano acusado de matar família é condenado a 69 anos de prisão

Caso aconteceu em 2018 e os corpos de um casal e do filho deles foram encontrados em malas e sacos de lixo em Itaquaquecetuba.

O Diário
23/03/2023 às 10:59.
Atualizado em 23/03/2023 às 11:04

Em 2019, Gustavo tentou fugir para a Bolívia, mas foi extraditado e preso (Reprodução - TV Diário)

Na última terça-feira (21), após 12 horas de julgamento, o tribunal do júri decidiu por uma pena de 69 anos de prisão para o boliviano acusado de esquartejar e matar a cunhada, o cunhado e o filho do casal, na Penha, Zona Leste de São Paulo, no final de 2018. Após o crime, os corpos foram encontrados em uma casa alugada em Itaquaquecetuba, divididos em malas e sacos de lixo.

Com início do julgamento do boliviano de Gustavo Vargas Arias marcado para 13h30, o encerramento só aconteceu na noite da própria terça. A sentença foi assinada pela juíza Paloma Moreira de Assis Carvalho, da 4ª Vara do Júri, do Foro Central Criminal da capital.

Entre as vítimas, estavam os também bolivianos Jesus Reynaldo, Irma Morante e Jean Abner, filho do casal que tinha apenas 8 anos. Eles foram encontrados esquartejados, quando já estavam em estado avançado de decomposição. O autor do crime ainda tentou fugir para a Bolívia, mas foi extraditado para o Brasil em 2019, onde foi preso.

Arias foi a júri popular pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e ocultação de cadáver.

O caso

O crime cometido por Gustavo Vargas Arias aconteceu no dia 23 de dezembro de 2018. Primeiro, ele matou Jesus Reynaldo asfixiado e, para não ser descoberto, matou também Irma Morante, que era irmã de sua esposa, e o pequeno Jean Abner.

Os homicídios teriam sido efetuados por motivos financeiros, tendo em vista que um celular, máquinas de costura e R$ 18.106,30 foram roubados. Foi somente em janeiro que os corpos foram encontrados em Itaquaquecetuba.

Foi a partir disso que a Polícia começou a investigar o caso. Inicialmente, a família das vítimas tinha feito um boletim de ocorrência para registrar o sumiço dos três. Gustavo era costureiro na empresa da família e chegou a morar com eles.

Gustavo, já não morando mais na mesma casa, teria tido uma discussão com Jesus. Durante a briga, ele acertou a cabeça da vítima com um objeto e depois o estrangulou. A esposa soube do crime, ameaçou chamar a polícia e foi morta por estrangulamento na sequência.

Jean ainda permaneceu vivo até o dia seguinte, mas como chorava ao perguntar dos pais, também foi morto por Gustavo, com golpes na cabeça.

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