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Cirurgias eletivas na área de ginecologia começam neste mês, no Hospital de Braz Cubas

Com uma fila contendo 1,1 mil pessoas, as cirurgias eletivas no Hospital Municipal Prefeito Waldemar Costa Filho, no Distrito de Braz Cubas, começam a ser realizadas na segunda quinzenda deste mês, segundo prevê a Secretaria Municipal de Saúde. A princípio serão priorizadas as operações não urgentes ligadas à área de ginecologia. Atualmente, o Centro Cirúrgico […]

5 de outubro de 2021

Reportagem de: O Diário

Com uma fila contendo 1,1 mil pessoas, as cirurgias eletivas no Hospital Municipal Prefeito Waldemar Costa Filho, no Distrito de Braz Cubas, começam a ser realizadas na segunda quinzenda deste mês, segundo prevê a Secretaria Municipal de Saúde.
A princípio serão priorizadas as operações não urgentes ligadas à área de ginecologia. Atualmente, o Centro Cirúrgico está passando por obras, após o término de serviços de adaptação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
A retomada dos procedimentos que não são considerados de urgência está sendo preparada com a adoção de mudanças internas no hospital que permanecerá, por enquanto, como referência para o tratamento da Covid-19, mas começará a abrir as portas para pacientes com outros tipos de doenças.
Parte da fila de espera por cirurgias começou a ser atendida, segundo a Prefeitura, pelo Hospital do Cepaco. Também desde a semana passada, a Unica de Jundiapeba começou a cuidar de uma outra fila em atraso: a dos pacientes que tinham problemas de menor complexidade, mas dependem de uma cirurgia de pequeno porte para se recuperar. 
No local, os procedimentos ofertados não dependem de uma internação hospitalar. Por isso, a Unica é o endereço mais indicado.
Durante a pandemia, o serviço localizado no distrito de Jundiapeba  manteve assistências diversas a pacientes crônicos ou dependentes de tratamento especializado, e também abrigou um polo de acolhimento a pessoas que tiveram a Covid e necessitaram de assistência para o tratamento de sequelas da doença.
À espera de cirurgias de pequeno porte estão mil pacientes, que a Prefeitura pretende atender até dezembro próximo, segundo informa a Secretaria de Saúde.

O futuro
A retomada da agenda de serviços médicos ocorre em resposta ao recuo das internações em enfermaria e em UTI (Unidade de Terapia Intensiva)  nas últimas semanas, ainda que o coronavírus siga fazendo vítimas – mas, em número menor do que os registrados desde março passado.
Ontem (4), em Mogi das Cruzes, 36 dos 962 dos leitos de enfermaria particulares e públicos estavam ocupados com pacientes infectados pelo vírus, ou seja, 3,6%. 
Já na rede de UTI, 51 das 269 vagas eram utilizadas, ou seja, 15,9%. 
Para redirecionar o atendimento no Hospital Municipal,  a Prefeitura de Mogi das Cruzes realizou adaptações na UTI com objetivo de garantir a segurança para assistir pacientes com e sem Covid.
No total, a cidade tem uma fila de espera com 1,1 mil procedimentos cirúrgicos eletivos. Esse número refere-se aos dados apurados desde o período entre março e abril passado, quando a unidade passou a se dedicar exclusivamente à nova doença.
“Esse número (1,1 mil) já foi maior mas, por meio do convênio mantido com o Hospital Sepaco, vários pacientes estão sendo atendidos na unidade”. A Prefeitura não detalha quantas pessoas foram assistidas no Sepaco.

Demanda
Anteriormente ao início da atual crise sanitária, o Municipal realizava uma média anual de 44 mil consultas agendadas e 1.400 cirurgias.
Segundo a Prefeitura, a expectativa da retomada de cirurgias eletivas, com prioridade para cirurgias ginecológicas, é a partir da segunda quinzena de outubro. 
A reforma da UTI já foi concluída e agora estão em manutenção outros setores, como o Centro Cirúrgico.
Essas mudanças visam estruturar as dependências físicas ao atendimento seguro dos pacientes com diferentes tipos de doença.

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