A Estrada das Varinhas é um caminho perfeito para acidentes em razão da alta velocidade, imperícia e imprudência de alguns e das características do tráfego que está distante de ser de pouco movimento, como a rotina dos usuários confirma.
Acidentes com mortes na Estrada das Varinhas estão a exigir reforço das medidas de segurança (Arquivo O Diário)
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A Estrada das Varinhas é um caminho perfeito para acidentes em razão da alta velocidade, imperícia e imprudência de alguns e das características do tráfego que está distante de ser de pouco movimento, como a rotina dos usuários confirma.
Acidentes com mortes na Estrada das Varinhas estão a exigir reforço das medidas de segurança (Arquivo O Diário)
Em fevereiro passado, um grave acidente na Rodovia Engenheiro Cândido do Rêgo Chaves, a Estrada das Varinhas, provocou reação semelhante à ocorrida a partir das primeiras notícias sobre a morte de um ciclista que, depois, veio-se a saber, era o missionário europeu Peter Vitek.
Sobretudo no campo virtual, fotografias, posts e vídeos compartilhados falaram sobre a alta velocidade, o atropelamento sem o posterior socorro, as lembranças de tantas outras vítimas recentes. É preciso mais do que isso.
São tragédias anunciadas, que se repetem à revelia de uma ação mais firme do governo municipal, na cobrança de uma reação do Estado, e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável pela estrada. O que tem sido feito para inibir a alta velocidade e punir os motoristas não está compatível com os índices de acidentes fatais - não apenas com ciclistas, como foi o caso, mas com motociclistas, motoristas e passageiros.
De pista simples, a Estrada das Varinhas é um caminho perfeito para acidentes em razão da alta velocidade, imperícia e imprudência de alguns e das características do tráfego que está distante de ser de pouco movimento, como a rotina dos usuários confirma.
Com aumento da ocupação de terrenos rurais desmembrados e da moradia nos distritos de Taiaçupeba e Quatinga, o acesso passou a ser mais acessado nos dias de semana, feriados, sábados e domingos quando o perfil de usuários muda. Esses distritos recebem mais pessoas sítios e chácaras para festas, moradia e visitas. Soma-se, a isso, o escoamento da produção rural por meio da caminhões e caminhonetes.
Os riscos, aliás, também existem na Mogi-Taiaçupeba, que antes contava com a fiscalização eletrônica e, hoje, não mais.
Nesse mesmo espaço, já dissemos outras vezes: a sociedade civil e os poderes executivo e legislativo têm falhado no exercício da pressão política para melhorar as condições de segurança dos milhares de mogianos que trafegam entre Jundiapeba, Quatinga e Taiaçupeba. Esses distritos crescem, sem estradas seguras.
A situação dos ciclistas, diante dos registros de companheiros mortos ou acidentados, beira ao insuportável.
Peter Vitek era considerado responsável até demais por conhecidos. A proteção individual era completa Roupas, acessórios coloridos, velocidade compatível com a estrada. Nada deteve o fim trágico, que elevou o número de ciclistas mortos em Mogi nas últimas semanas para três.
Temos dois grandes desafios para mudar uma crônica que penaliza a vida humana - senão com a morte, com sequelas terríveis que podem acompanhar o ciclista acidentado durante meses ou anos.
Conter a violência do trânsito exige a retomada da fiscalização eletrônica, mudanças como a duplicação de Estrada das Varinhas. Basta de mortes!
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