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PATRIMÔNIO

Tombamento da Serra do Itapeti é um bom começo

Prefeitura inicia o processo para a preservação da Serra, do Cemitério São Salvador e da Estação de César

O Diário
17/09/2021 às 08:12.
Atualizado em 19/11/2021 às 08:24

Proteção da Serra do Itapeti é um tema da pauta ambiental e cultural de Mogi das Cruzes (Arquivo)

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Tombamento da Serra do Itapeti é um bom começo

Prefeitura inicia o processo para a preservação da Serra, do Cemitério São Salvador e da Estação de César

O Diário
17/09/2021 às 08:12.
Atualizado em 19/11/2021 às 08:24

Proteção da Serra do Itapeti é um tema da pauta ambiental e cultural de Mogi das Cruzes (Arquivo)

e proteção e nem preservação. Mogi das Cruzes perde diariamente elementos do patrimônio histórico e cultural para a burocracia e falta de incentivos fiscais e morais que poderiam legar registros muito mais expressivos dos quase 470 anos oficiais de fundação.
Dizemos isso porque muitos dos proprietários dos poucos casarões antigos ainda em condições de se sustentaram em pé não dispõem de ajuda e ferramentas claras e de uso fácil para impedir a destruição dos imóveis e suas técnicas centenárias de construção. 
Nem por isso, no entanto, deixa de ser merecedora de reconhecimento a iniciativa da gestão do prefeito Caio Cunha (PODE) de determinar o início dos processos de tombamento de bens de peso e flagrante importância como a Serra do Itapeti, um recorte da Mata Atlântica fraturado pelo crescimento do desmembramento de terrenos que antigamente estavam nas mãos de poucas famílias e suscetível de perder ainda mais de seus recursos naturais e biodiversidade para a especulação imobiliária e o adensamento que viola as regras de uso e moradia do território amparado pela legislação ambiental estadual.
O tombamento municipal da Serra do Itapeti funciona, na prática, como um instrumento a mais para a fiscalização e o olhar bem mais atento ao que descumpre a lei. É preciso tombar e fiscalizar.
No mesmo pacote, estão o Cemitério São Salvador que já perdeu muito de seu acervo antigo e artístico com mudanças e o desaparecimento de túmulos valorosos para a história mogiana, e a pequena Estação Ferroviária de César de Souza. No distrito, a  medida pode garantir que, em futuro esperado,  a chegada do trem de passageiros não seja o fim do peculiar prédio.
Os processos, abertos de uma tacada pela Prefeitura, atendem ao pedido da nova Diretoria de Fomento e Patrimônio, braço da Secretaria Municipal de Cultura criado nesta gestão para agilizar procedimentos com laudos e pareceres técnicos nesta área. 
Foi pela ausência de um grupo formal para esse tipo de atuação  que por muito pouco Mogi das Cruzes não perdeu de vez o Casarão dos Duque.  Resta agora torcer para que as palavras do presidente do Comphap, Selmo Roberto dos Santos, se convertam em resultado. “Agora temos profissionais qualificados para desenvolver esse trabalho e vamos nos empenhar para que isso sirva como um laboratório para futuras ações em prol da preservação do patrimônio”, disse ele. 

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