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Empresários e moradores do distrito industrial do Taboão pedem a ampliação da frota e adequação da passagem dos ônibus aos horários de entrada e de saída dos trabalhadores. Ali, o problema com o transporte coletivo é histórico. A pandemia só fez acentuar o desajuste entre a oferta do serviço e as necessidades dos usuários. Aliás, não só neste bairro.
O sistema público de transporte vive desafios desde a redução da frota, ação pertinente diante da diminuição dos passageiros e das atividades sociais e comerciais. Um modelo que não prejudicasse a população e permitisse a adaptação do sistema não foi alcançado, nem quando houve uma forte queda no número de passageiros, nem agora.
A flexibilização das restrições voltou a colocar nas ruas, milhares de trabalhadores que dependem do transporte e de um transporte sem aglomeração. Reclamações foram constantes durante todo esse período. Nesta semana, a Associação dos Gestores do Distrito do Taboão (Agestab) tornou pública a cobrança por melhorias.
O pedido é justo. A entidade solicita que até o retorno pleno da frota, os poucos ônibus que servem o distrito sejam compatíveis com os horários das entradas e saídas das indústrias, para que os trabalhadores que dependem do transporte não sejam prejudicados chegando atrasado ou muito antes de iniciar o turno, ou tendo que esperar muito tempo nos pontos, que, aliás, não contam com abrigos”.
Apesar de garantir emprego a milhares de pessoas, abrigar estabelecimentos agrícolas e o próprio Centro de Detenção Provisória (CDP), o lugar sempre lutou para tero mínimo: um transporte eficiente. O ônibus é a alternativa diária para moradores, trabalhadores e visitantes do CDP.
O custo-benefício de um transporte de qualidade merece ser considerado pelo governo municipal que elege o Taboão como Zona de Uso Predominantemente Industrial no Plano Diretor de Mogi das Cruzese está de olho na atração de empresas e negócios para o município no futuro.
O que ocorre com o transporte é a ponta de mapa de desserviço que o empresário ou investidor descobre facilmente quando visita aquela região. Não há sequer pontos decentes de parada para os ônibus, o que já sinaliza o zelo da cidade com o lugar. Some-se a isso outras falhas estruturais, como internet, comunicação e até Correios – como este jornal já demonstrou várias vezes, e a Agestab está cansada de cobrar
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