Um novo templo de cultura e esporte em dias tão duros, tão tristes, é marco inegável, bem-vindo e até ousado, se olharmos para o entorno desse nicho
Sesc dará novos rumos para Mogi das Cruzes (Foto: Eisner Soares / O Diário)
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Um novo templo de cultura e esporte em dias tão duros, tão tristes, é marco inegável, bem-vindo e até ousado, se olharmos para o entorno desse nicho
Sesc dará novos rumos para Mogi das Cruzes (Foto: Eisner Soares / O Diário)
Mogi das Cruzes desfruta de uma conquista batalhada durante 20 anos. A cidade possui a partir de agora um Sesc para fomentar a cultura, esporte, saúde, bem-estar e qualidade de vida dos trabalhadores do comércio, serviços e turismo, e da população em geral que terá acesso a uma parte da programação mensal do Serviço Social do Comércio.
O Sesc vem se linhar ao Sesi, mantido pela indústria, para valorizar a cidade, sua gente e cultura. E chega como um “marco repleto de recomeços”, como disse o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, na Revista E, de novembro, que reverencia a “Próxima Parada - Mogi das Cruzes”.
O ritmo da pandemia começa a permitir realizar o que o Sesc produz como linha-mestra: o encontro entre as pessoas nas horas de “lazer e tempo livre” de maneira qualificada.
Ter um Sesc na região do Alto Tietê abre muitas possibilidades, inclusive, a geração de emprego e renda. Mas, vamos falar sobre a diversificação da produção e consumo da cultura e de práticas esportiva, de saúde e de alimentação saudável.
Apenas no decorrer do tempo será possível medir melhor o impacto no fomento à cultura com a inclusão de Mogi das Cruzes na rota de shows, exposições e produções nacionais e outras que jamais chegaram ou chegariam por aqui.
A estreia do microfone e do sistema de som do novato rebento da rede com 75 anos de fundação revela mais. A primeira atração foi o cantor Nando Reis que há anos não colocava os pés na cidade. O mesmo se dá com as primeiras mostras de arte.
Na outra mão, representantes do Sesc estão conhecendo os artistas e outros profissionais do Alto Tietê para selar projetos futuros. É uma fase de descobertas.
Está no DNA do Sesc a valorização da cultura originária, do saber e viver local e regional. Algo nobre nesse mundo algoritmizado. Abrir um novo templo de cultura e esporte em dias tão duros, tão tristes, é marco inegável, bem-vindo e até ousado, se olharmos para o entorno e o desmonte de tantos equipamentos desse nicho.
Tudo isso já poderia estar acontecendo há mais tempo se a ideia lançada pelo jornalista Darwin Valente em sua coluna Informação (hoje, Teorias de Darwin) e abraçada com força e paixão pelo comerciante Airton Nogueira não tivesse encontrado tanta resistência entre lideranças locais por puro capricho pessoal e político. Uma perda de tempo, que muito nos ensina. Necessário reconhecer a luta empenhada por Airton Nogueira, ex- presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Mogi e Região do Alto Tietê.
Há 20 anos, este jornal defendeu a vinda do Sesc. Mais recente, por meio das redes sociais e atos públicos, outras iniciativas aderiram à bandeira e também tiveram peso decisivo para Mogi dizer finalmente que tem um “Sesc para chamar de seu”. É uma bela vitória. Um símbolo do espírito e força da cidade quando resolve defender seus interesses.
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