Prazos das concorrências do DER para a elaboração de projeto e execução transfere a conclusão da obra para o próximo governador do Estado de São Paulo
Ao final do ano passado, Estado anunciou que o projeto do desvio teria enfrentado dificuldades (Eisner Soares)
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Prazos das concorrências do DER para a elaboração de projeto e execução transfere a conclusão da obra para o próximo governador do Estado de São Paulo
Ao final do ano passado, Estado anunciou que o projeto do desvio teria enfrentado dificuldades (Eisner Soares)
O ano de 2021 ficou para trás, o primeiro mês de 2022 já está no fim e ainda não se tem notícias das obras prometidas para conclusão da duplicação do trecho final da ligação rodoviária Mogi das Cruzes-Via Dutra.
É incrível, mas os trabalhos de implantação de uma nova pista foram simplesmente interrompidos pouco mais de um quilômetro antes do término porque o DER não conseguiu desapropriar um trecho de 400 metros lineares que permitiriam a conclusão, em grande estilo, de um trabalho que foi reivindicado e esperado por muito tempo pelos moradores de Mogi das Cruzes e cidades vizinhas que se utiliza com frequência da rodovia.
Por conta de alguns fatores - explicados mas não justificados - o órgão governamental simplesmente abandonou a obra, depois de sinalizar e informar o ponto onde a estrada voltaria a se afunilar, após um longo trecho beneficiado com duas pistas.
Depois de muitas críticas da população e cobranças deste jornal, representantes do DER estiveram na cidade e prometeram levar a duplicação até o fim, por meio de um desvio, no intocado terreno de uma proprietária que, simplesmente, decidiu cobrar pela desapropriação o valor que a Justiça acolheu, mas que o Estado considerou elevado demais.
No final do ano de 2020, a alta cúpula do DER, presente nesta redação, prometeu que os próprios técnicos do órgão ficariam encarregados de realizar o projeto do desvio, que seria construído nos primeiros meses de 2021, também pelo mesmo DER.
O tempo passou e nada disso aconteceu. Quando voltou a ser cobrado, no final do ano passado o Estado anunciou que o projeto do pequeno desvio teria enfrentado dificuldades técnicas tão grandes que exigiram a contratação de uma empresa especializada exclusivamente para mostrar, no papel, o caminho a ser seguido para se contornar a pequena elevação que cercava o intocado terreno situado próximo ao acesso para a cidade de Arujá.
O edital de contratação, no entanto, estabeleceu um prazo tão grande para a realização do projeto, que só deverá ficar pronto no segundo semestre deste ano.
Projeto concluído, haverá necessidade de uma nova licitação para se contratar a empresa que ficará encarregada de executar a tão esperada obra.
Só que antes disso acontecer, já terá terminado o atual governo, surgindo aí uma grande incógnita sobre como irá se comportar o sucessor de João Doria (PSDB) em relação a essa questão.
E enquanto Mogi é tratada dessa forma pelo governo do Estado de São Paulo, persiste um sepulcral silêncio de parte dos políticos representantes da cidade, muitos deles já preparando a lábia para pedir os votos dos mogianos nas eleições do próximo ano.
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