A grave situação de insegurança relatada por lideranças do comércio e falhas apontadas, como o não funcionamento de algumas das câmeras de monitoramento, moldam um cenário intolerável, assustador e preocupante.
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A grave situação de insegurança relatada por lideranças do comércio e falhas apontadas, como o não funcionamento de algumas das câmeras de monitoramento, moldam um cenário intolerável, assustador e preocupante.
A audácia dos marginais que estão praticando furtos nas lojas em corredores comerciais de bairros como o centro, Mogilar, Vila Oliveira, Braz Cubas e Jundiapeba nos últimos meses está longe de ser novidade - mesmo durante parte mais severa da pandemia, registros havidos mostram que alguns desses grupos se valiam dos períodos noturnos e sem movimento nas ruas para agir.
A grave situação de insegurança relatada por lideranças do comércio e falhas apontadas, como o não funcionamento de algumas das câmeras de monitoramento, moldam um cenário intolerável, assustador e preocupante.
Nessas ocasiões, somente o comprometimento e o trabalho em parceria das forças de segurança pública - as polícias Civil e Militar e da Guara Municipal - são capazes de responder ao clamor das vítimas, nesse caso, lojistas que estão fechando as portas no fim do expediente, sem saber quais surpresas encontrarão no dia seguinte.
E, olha, muitos deles já possuem algum esquema de vigilância particular - o que não está dando conta de defender o patrimônio do setor duramente sacrificado pela crise sanitária, como todos sabem.
O monitoramento eletrônico sozinho não acaba com a mina de ouro dos ladrões: a facilidade para agir, sem obstáculos, sem o flagrante de agentes que deveriam estar nas ruas. A sequência de lojas vítimas de tentativas de arrombamento mostra isso: a cidade, na noite dessa ação, estava sob medida para o sucesso dos criminosos.
Essa sequência de fatos exige um basta, uma atuação exemplar que dê o recado correto: Mogi tem polícia nas ruas.
Há um exemplo clássico - até hoje lembrado e colocado na berlinda -, da política de segurança que teria controlado onda de crimes na cidade de Nova York, e conhecida como tolerância zero. Era prefeito, Rudolph Giuliani. Pesquisas mostraram que houve um sustentável aumento de mortes de jovens negros naquele período e que, uma série de outros fatores - como o crescimento econômico e o uso da tecnologia e da inteligência policial - é que teriam freado, de fato, os crimes.
Garantir um centro mais seguro deve ser o objetivo das autoridades nesse momento. Ideias como a implantação da Vizinhança Solidária, o uso de câmeras públicas e das lojas, a reativação do monitoramento eletrônico e do policiamento ostensivo, além da melhoria na iluminação, já foram tratados com as polícias e a Prefeitura.
Espera-se a execução das promessas e a atuação de quem tem o poder de decisão - comandantes, delegados, secretário de Segurança Pública, o prefeito Caio Cunha. Os comerciantes deram a largada e expuseram os vídeos sobre como os marginais agem. A bola, agora, está com o poder público.
Agora, a bola está com quem tem o dever de manejar os recursos existentes para proteger a cidade.
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