"O voto, mais do que um direito, é um ato de cidadania que impacta não apenas na sua vida, mas de toda população. Independentemente de partido, o voto precisa ser feito de forma consciente, de acordo com suas convicções"
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"O voto, mais do que um direito, é um ato de cidadania que impacta não apenas na sua vida, mas de toda população. Independentemente de partido, o voto precisa ser feito de forma consciente, de acordo com suas convicções"
Neste domingo, dia 2 de outubro, todos nós temos um compromisso que ajudará a definir como serão os próximos quatro anos no Brasil. Nestas eleições, vamos escolher as pessoas que ocuparão os cargos de presidente, governador, senador, deputado estadual e federal. Serão nossos representantes e tomarão as decisões que afetarão nossas vidas.
Por isso, é importante escolher com atenção quem você quer que seja sua voz.
O voto, mais que um direito, é um ato de cidadania que impacta não apenas na sua vida, mas de toda população. Independentemente de partido, o voto precisa ser feito de maneira consciente, de acordo com suas convicções e o que considera mais importante. Temos que lembrar que todas as áreas como Educação, Saúde, Desenvolvimento, Infraestrutura e Economia, incluindo a Indústria, Serviços e Comércio, serão afetadas pela decisão que tomaremos no domingo.
Para ampliar esse debate e apresentar as demandas que a indústria tem para os próximos anos, o CIESP e a FIESP elaboraram o documento ‘Diretrizes prioritárias governo federal 2023-2026’, com as principais sugestões e alternativas que buscam apoiar a retomada da economia brasileira, que ainda enfrenta os impactos da pandemia de Covid-19 e mais recentemente, da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Áreas como Ambiente Econômico; Reforma Tributária; Política Industrial; Política de Inovação e Tecnologia; Comércio Exterior; Infraestrutura; Educação; Política Social; Construção Civil e Habitação; Agronegócio; Economia Verde; Modernização Trabalhista e Segurança Jurídica constam no material entregue aos candidatos à presidência e ao governo estadual, os quais também foram recebidos pelas entidades para discutir as questões relacionadas ao desenvolvimento industrial e a recuperação da economia.
Nesse cenário, é importante ressaltar que a indústria de transformação é um dos principais motores da economia brasileira, o setor é responsável por 30% do total de impostos arrecadados no Brasil, no entanto, atualmente, sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional é de 11%, chegando nos níveis dos anos 1950. A situação que vinha sendo registrada nos últimos tempos e se agravou desde 2020.
Um dos principais motivos que levaram a este recuo na geração de riquezas para o país, foi o processo de desindustrialização, que além de impactar a participação do PIB afetou a geração de empregos, a competitividade com o mercado externo e a evolução do setor.
Uma das mais recentes provas da capacidade que a indústria tem para fortalecer a economia brasileira foi o resultado do próprio PIB no segundo trimestre que avançou 1,2%, resultado puxado pelo crescimento de 2,2% do segmento industrial.
Mais do que vontade dos empresários do setor, que existe de sobra, o que a indústria precisa neste momento é de uma união entre vários entes, como instituições de ensino, setores econômicos e claro, do poder público, que pode desenvolver mecanismos que incentivem o crescimento industrial, como por exemplo, linhas de financiamento e crédito, reformas administrativas, além de investimentos em inovação e tecnologia, essenciais para o desenvolvimento não apenas da área, mas do Brasil.
Todas essas ferramentas que podem estar à disposição dos administradores públicos partem da decisão de escolher candidatos que têm em sua plataforma esses interesses. Isso demonstra a importância de conhecer as propostas dos concorrentes desta eleição.
Essa análise e acompanhamento não deve se limitar apenas aos cargos de presidente e governador, é preciso lembrar que as decisões e iniciativas de propostas passam pelo Legislativo, ou seja, pela Assembleia Legislativa e o Congresso Nacional. São os deputados e senadores que têm voz para apresentar as propostas, aprovar ou reprovar medidas. Além disso, eles são nossa ligação mais próxima com Brasília e o Palácio dos Bandeirantes.
Falando agora pela indústria, acreditamos que neste período de retomada econômica é necessário debater políticas industriais modernas, baseadas em experiências internacionais como foco na tecnologia e sustentabilidade, para que o setor volte a ser o motor da recuperação da economia.
Esperamos que os governantes que assumam o comando tanto do Brasil quanto do estado de São Paulo a partir de janeiro, coloquem em prática ações que apoiem e viabilizem o desenvolvimento industrial, e assim, colaborem para o crescimento nacional e paulista. Então, no domingo
escolha seus candidatos com consciência e saiba que sua decisão vai ecoar pelos próximos anos.
José Francisco Caseiro é diretor do Sistema Fiesp/Ciesp no Alto Tietê
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