O Condemat deve fazer a sua lição de casa, cobrando de cada prefeitura igual empenho na atenção de sua população local, de maneira que, melhor distribuído o atendimento, não ocorra sobrecarga em Mogi
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O Condemat deve fazer a sua lição de casa, cobrando de cada prefeitura igual empenho na atenção de sua população local, de maneira que, melhor distribuído o atendimento, não ocorra sobrecarga em Mogi
Conforme balanço feito pela Associação Comercial de São Paulo, pelo seu “impostômetro”, os cidadãos de Mogi das Cruzes pagaram ao longo do ano de 2022 um valor na casa de 482 milhões de reais em impostos. Não é pouca coisa e a expectativa de qualquer um é que os tributos pagos, sejam eles federais, estaduais ou municipais, sejam revertidos em serviços e melhoria da qualidade de vida da população.
As demandas das cidades, de um modo geral, são crescentes e a dinâmica do cotidiano cobra continuamente que o Poder Público dê o atendimento esperado, agindo para além de discursos fáceis.
Neste período de pagamento do imposto sobre a propriedade de veículos, o IPVA, chama atenção, por exemplo, o tamanho da conta, assim como também com o imposto sobre a propriedade imobiliária, o famoso IPTU, e independentemente do correto direcionamento do valor arrecadado, associamos o custo de cada um às falhas da administração pública, conforme as esferas de responsabilidade.
E a saúde é algo que tem preocupação crescente, não há um estado de coisas onde se possa dizer que tudo que poderia ter sido feito já se realizou e atende-se bem a população. Não é bem assim. Se considerarmos a cidade de Mogi das Cruzes e as deficiências de atendimento médico e de gestão dos equipamentos de saúde por empresas contratadas, apesar das várias unidades existentes ainda há muitas falhas.
O Diário já mostrou em reportagens quantos casos impactam o atendimento diante do volume de pessoas que procuram os serviços de saúde em Mogi, que tem um gargalo muito evidente e que já foi objeto de cobranças junto ao Governo do Estado de São Paulo anteriormente e também foi promessa de sua abertura pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), isto é, o fechamento do Pronto Socorro do Hospital Luzia, unidade regional que causou enormes prejuízos aos atendimentos e empurrou a população para unidades de saúde que não têm capacidade de resolver sozinhas o atendimento regional, que é grande e faz com que Mogi das Cruzes procurada.
Certos de que cabe ao Governo de São Paulo dar a solução, também é certo que o Consórcio dos Municípios do Alto Tietê deve fazer sua lição de casa cobrando de cada prefeitura igual empenho no atendimento de sua população local, de maneira que, melhor distribuído o atendimento, não ocorra sobrecarga em Mogi das Cruzes. É esperar para ver !
Laerte Silva é advogado
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