'O objetivo é mudar a cultura não só da administração pública, mas também dos cidadãos, permitindo uma retomada da confiança da população nas instituições e em seus governantes'
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'O objetivo é mudar a cultura não só da administração pública, mas também dos cidadãos, permitindo uma retomada da confiança da população nas instituições e em seus governantes'
A corrupção é um mal que atinge todos os países. Silenciosa e furtiva pode estar presente nas compras públicas e na concessão de benefícios sociais e tributários, dentre outros.
Suas consequências, tais como a aplicação de recursos escassos em atividades improdutivas e a destruição da confiança dos cidadãos, apresentam sua versão mais gravosa em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
Lutar contra este mal não é tarefa fácil. A recomendação do Conselho da OCDE preconiza que uma estratégia efetiva contra a corrupção envolve 3 pilares: 1. um sistema capaz de reduzir a ocorrência da corrupção; 2. uma cultura social que considere inaceitável esta prática; e 3. um mecanismo efetivo de prestação de contas à sociedade.
Dentro desta perspectiva, o Governo de SP lançou o seu Plano Anticorrupção. Trata-se de um plano vivo, que conta com 83 ações, para aprimorar a capacidade da administração pública paulista em detectar e prevenir casos de corrupção.
O plano conta com ações normativas e não normativas. As primeiras, que se materializam em normas legais e infralegais, visam inovar ou aprimorar a legislação. Já as não normativas possuem uma natureza mais operacional, e se traduzem em capacitações e/ou implementação de sistemas de tecnologia que suportem as medidas a serem adotadas.
Dentre as ações destacam-se o aprimoramento da transparência, a edição de normas que regulamentem o nepotismo, a obrigatoriedade de implementação de programas de integridade em toda administração e a criação de um Comitê de Combate à Corrupção, composto por seis secretários, que auxiliarão o Governador.
A governança, denominada Radar Anticorrupção, estará a cargo da CGE. A Controladoria liderará o processo a partir de uma estratégia definida e um monitoramento firme dos prazos de implantação das medidas.
O objetivo é mudar a cultura não só da administração pública, mas também dos cidadãos, permitindo uma retomada da confiança da população nas instituições e em seus governantes, medida esta essencial para o fortalecimento da democracia.
Sabemos do desafio, porém temos segurança do que devemos fazer para tornar São Paulo um estado mais ético. SP será mais do que a locomotiva econômica do país, será também um exemplo de integridade no trato dos recursos públicos oriundos do suado trabalho dos paulistas.
Wagner de Campos Rosário é controlador geral do Estado de São Paulo
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