"Melhor seria a grandeza de uma transição que tivesse foco no país, mas considerando a grande disputa eleitoral, evidente que tal não ocorreria"
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"Melhor seria a grandeza de uma transição que tivesse foco no país, mas considerando a grande disputa eleitoral, evidente que tal não ocorreria"
Criado pelo ilustrador britânico Martin Handford, os livros e ilustrações “Where’s Wally ?” apresenta o personagem Wally, vestido com camisa listrada vermelho e branco, gorro e óculos, o qual deve ser encontrado em meio a inúmeras situações bem humoradas e personagens em um desenho. A procura por Wally virou mania tempos atrás. Serviu para muita brincadeira entre as pessoas quando procuravam por alguém.
Mesmo chegando o final de ano e o Brasil passado por acirrada eleição, eleitores do Presidente continuam em aguerrida defesa do bolsonarismo, sustentando a figura de Jair Bolsonaro (PL) apesar de sua derrota eleitoral. Continuam militantes defendendo intervenção militar, apesar de ser algo que não mudará o resultado das urnas. E nem se fale sofre estas, que rendeu uma multa ao Partido Liberal.
Focado presentemente na Copa do Mundo de Futebol o país se modifica nos dias de jogo da seleção brasileira para acompanhar o certame, torcendo pelos canarinhos, para que o hexacampeonato venha desta vez e quem sabe vire a página.
Os problemas da nação não foram superados após as eleições, o que se debate é saber como o novo governo vai se arranjar com a falta de dinheiro para os benefícios sociais, lembrando bem que, isto não foi uma promessa de Lula (PT), presidente eleito, mas bandeira também defendida por Bolsonaro, ou seja, há uma fatura que será cobrada na virada do ano, sobre a qual debruça-se o Congresso Nacional para encontrar uma solução que não detone as contas públicas.
Não há ainda um Governo definido com seus ministérios, nomes são articulados e ideias são lançadas para apurar de que maneira os entendimentos políticos levarão adiante uma solução para o país, ou então, como os partidos se organizarão entre situação e oposição. Sim, geralmente quem perde a eleição vira oposicionista nato, contudo, há uma estranheza no silêncio de Bolsonaro, que deixou sua eloquência para refugiar-se no Alvorada até o apagar das luzes de seu Governo.
Melhor seria a grandeza de uma transição que tivesse foco no país, mas considerando a grande disputa eleitoral, evidente que tal não ocorreria, contudo, a discussão de levar a eleição, que passou por dois turnos e alguns esbravejam passe pelo coturno, de fato não soma para o Brasil tão carente de atenção real. O próximo governo tem que ser cobrado, mas talvez não o seja pelo sumido Bolsonaro. Onde está Wally ?
Laerte Silva é advogado
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