Só na cidade de SP, 1.700 projetos imobiliários deverão ser concluídos até 2025
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Só na cidade de SP, 1.700 projetos imobiliários deverão ser concluídos até 2025
A paisagem das grandes cidades brasileiras está mudando cada vez mais depressa. O conceito de morar em condomínio vertical se estabeleceu de forma definitiva, principalmente nas metrópoles que assistiram a uma explosão de lançamentos de empreendimentos imobiliários nos últimos 20 anos. Haja condomínio!
No Secovi-SP (Sindicato da Habitação), a projeção é que só na cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do País, cerca de 1.700 projetos deverão ser concluídos até 2025, segundo revelou Moira Regina de Toledo Bossolani, vice-presidente de Administração de Imóveis e Condomínios.
Esse número ampliará um indicador do Centro de Estudos da Metrópole, ligado à Universidade de São Paulo (USP), que identificou em 2021 que a capital paulista já tem mais apartamentos do que residências horizontais formais.
É nesse cenário que incorporadoras e construtoras disputam mercado com produtos que possam atrair clientes e atender suas novas necessidades, principalmente após a Covid-19.
Cada vez mais esses condomínios, que nascem prometendo segurança e bem-estar, necessitam apresentar soluções práticas, como área para recepção e lockers para a guarda de compras feitas pela internet e de refeições e remédios entregues por delivery.
Não há dúvida de que os investimentos para desenvolver esses empreendimentos aquecem a economia, geram empregos e oportunidades de negócio.
No início, para o sucesso das vendas, as empresas adotam recursos que dão glamour ao lançamento, como decorados, recepções e até shows exclusivos.
Em pouco tempo, máquinas pesadas e operários iniciam as obras que podem demorar de 24 a 30 meses, em média. Nesse período, os vizinhos convivem com o transtorno do barulho e a descarga de materiais, que agrava o trânsito local ou quebra a tranquilidade de ruas.
Mas essa é a dor do crescimento, uma vez que novos empreendimentos prontos tendem a valorizar o metro quadrado dos imóveis do seu entorno.
Como referência dos recursos a serem injetados no mercado paulistano somente com os 1.700 empreendimentos a serem entregues até 2025, um condomínio instalado com 200 apartamentos de 80 m² privativos gera, em média, uma receita anual de cerca de R$ 2 milhões.
Com o suporte das administradoras, que controlam a gestão financeira e outras áreas burocráticas (mas indispensáveis), os síndicos dos condomínios (profissionais ou moradores) zelam pela conservação e manutenção das áreas e equipamentos de uso comum, buscam solucionar pendências com as construtoras, resolvem problemas ligados à operação e gerenciam conflitos entre pessoas.
Amplie esse cenário potencial com o que surgirá na paisagem de cidades de todo País nos próximos três anos. E some os milhares de condomínios já existentes no Brasil.
Este enorme mercado necessitará de empresas e profissionais muito bem-preparados para realizar a gestão direta, a administração e inúmeras atividades especializadas no suporte técnico a esses condomínios, equipamentos urbanos cada vez mais complexos, ocupado por um público exigente e diversificado. Haja condomínio!
Roberto Viegas é jornalista e palestrante especialista em mercado imobiliário e condomínios (roberto.viegas@3rgt.com.br
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