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ELEIÇÕES

Liberdade, igualdade, fraternidade

A campanha presidencial deste ano acabou, porém, o rescaldo ainda ocorre com a ridícula pretensão do Partido Liberal em mudar o resultado no tapetão

Laerte Silva
26/11/2022 às 08:04.
Atualizado em 26/11/2022 às 08:04

Resultado da eleição presidencial está sendo questionado pelo Partido Liberal, o PL (Divulgação/TSE)

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ELEIÇÕES

Liberdade, igualdade, fraternidade

A campanha presidencial deste ano acabou, porém, o rescaldo ainda ocorre com a ridícula pretensão do Partido Liberal em mudar o resultado no tapetão

Laerte Silva
26/11/2022 às 08:04.
Atualizado em 26/11/2022 às 08:04

Resultado da eleição presidencial está sendo questionado pelo Partido Liberal, o PL (Divulgação/TSE)

A política deveria servir para encantar os eleitores, diante do fato de que algumas pessoas passam a dedicar precioso tempo de suas vidas profissionais e pessoais ao bem comum, ao interesse coletivo, atuando para o debate de ideias e a construção de soluções para os problemas da sociedade, preocupando-se, entre outros, com o bem estar de todos, o atendimento das questões de saúde, transporte, a luta contra o desemprego, a redução da carga tributária e fomento ao empreendedorismo, com a busca de caminhos para uma educação de elevado nível, a mobilidade que permita o cidadão ir ao trabalho bem e voltar em segurança, enfim, com a qualidade de vida. 
Constantemente os noticiários policiais mostram escandalosos crimes, e flagrantes que acabam com o delinquente solto porque a lei assim permite, questiona-se então o quanto as leis são fracas, mas não se associa isso com a responsabilidade do político, do integrante do Congresso Nacional em propor discussão e pautar assuntos como este, de grande envergadura para a população. 
Some-se a isso a corrupção que grassa em vários níveis e deturpa o sentido da boa política, a sempre presença dos interesses pessoais e apadrinhamentos para manter os mesmos caciques no comando de legendas e perpetuação dos milionários fundos partidários para sustentar partidos e seus donos. 
A campanha presidencial deste ano acabou, porém, o rescaldo ainda ocorre com a ridícula pretensão do Partido Liberal em mudar o resultado no tapetão com uma frágil alegação que visou apenas o pleito presidencial, sem querer tocar no resultado dos eleitos de sua grande bancada no Congresso Nacional, que receberam votos das mesmas urnas supostamente com problema. 
Mas aqui neste texto a atitude do PL não é o foco, o que ainda remanesce é a fanática posição de alguns inconformados.  Veja, a liberdade de pensar é de cada um e a liberdade de expressão um pilar, mas os limites do razoável levam alguns ao fanatismo cego. 
Liberdade, igualdade e fraternidade formam uma tríade de respeito, deveria servir para despertar a tolerância, mas tem ficado somente no papel o conceito. Não há liberdade se não há democracia, não há igualdade na opressão e nem fraternidade no ódio. 

Discordar de um modo de pensar não transforma quem pensa diferente em inimigo, não deveria ser assim por quem empunha a bandeira da democracia. Da boca para fora isso é apenas desonestidade intelectual.  

 
Laerte Silva é advogado   

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