Na terça-feira, 3, o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, atingiu a escandalosa marca de R$ 1 trilhão, 16 dias antes do mesmo teto ser atingido no ano passado.
Associação Comercial de SP divulga dados da arrecadação de impostos (Arquivo)
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Na terça-feira, 3, o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, atingiu a escandalosa marca de R$ 1 trilhão, 16 dias antes do mesmo teto ser atingido no ano passado.
Associação Comercial de SP divulga dados da arrecadação de impostos (Arquivo)
Dar visibilidade ao Impostômetro pode não dar os resultados sonhados por comerciantes e empreendedores, mas é uma ferramenta de luta e pressão contra a política econômica dos atuais governos, sobretudo o federal, do presidente Jair Bolsonaro, que deverá terminar o primeiro mandato sem promover uma reforma fiscal que combata o alto valor do imposto pago popr todos os brasileiros.
Na terça-feira, 3, o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, atingiu a escandalosa marca de R$ 1 trilhão, 16 dias antes do mesmo teto ser atingido no ano passado.
Essa antecipação se deve a fatores como o aumento dos preços - que provoca a inflação e degrada ainda mais o poder de compra dos cidadãos.
Esse valor absurdo foi alcançado no dia 19 de maio. E, no perído anteior à pandemia, quando o comportamento dos preços e de compra era outro, isso ocorreu no dia 29 de maio, ou seja, 26 dias depois do registrado no início desta semana. Leve-se em consideração que, entre 2019 e 2022, o consumidor freou a sede do consumo por causa do desemprego e da alta dos preços. Um outro sinalizador extremanete negativo para as políticas de fisco adotadas pelos governos federal e estaduais e as prefeituras.
Em Mogi das Cruzes, os moradores e empresas da cidade pagaram R$ 167 milhões em tributos, taxas e contribuições, além das multas, juros e a correção monetária, segundo a Associação Comercial de São Paulo.
Da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), a presidente da entidade, Fádua Sleiman, lamenta que esse recorde seja reflexo do aumento no preço dos produtos e consequentemente alta da inflação, que tem deteriorado o poder de compra da população. “Tivemos a alta no preço de vários produtos como alimentos, gás de cozinha e combustíveis. Sabemos que os impostos incidem no valor final dos produtos, o que contribui para o aumento da arrecadação”, disse ela.
A elevação do total pago em impostos pelos mogianos foi de 11%, segundo a entidade mogiana - em 3 de maio de 2021, a cidade já havia pago R$ 150 milhões.
O escândalo desses números não para: dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) revelam que o brasileiro trabalhou no ano passado 149 dias apenas para pagar impostos.
Em 2020, foram necessários 151 dias, já entre 2016 e 2019, esse período foi de 153 dias.
O grande desastre desses números está no fato de o brasileiro pagar um dos impostos mais altos do mundo e não ter o retorno em segurança, saúde e educação - ao contrário, para ter acesso a esses itens, os brasileiros que têm condição se abrigam na iniciativa privada, pagando escola partiuclar para o filho, serviço particular de segurança, e por aí vai.
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