O baú eleitoral traz figuras carimbadas e nomes que acabam capitalizando notoriedade, como é o caso do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e sua queda de braço com o ministro Alexandre de Moraes do STF, político preso por criticar a Corte.
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O baú eleitoral traz figuras carimbadas e nomes que acabam capitalizando notoriedade, como é o caso do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e sua queda de braço com o ministro Alexandre de Moraes do STF, político preso por criticar a Corte.
Ano eleitoral é realmente um período onde a paciência do eleitor é colocada à prova. A importância da eleição presidencial absorve as atenções ofuscando também a eleição para governador, deputado e senador. Sem contar as alianças e as famosas costuras de interesses e tempo de TV, além de dinheiro partidário que congestionam o cenário. O baú eleitoral traz figuras carimbadas e nomes que acabam surfando em algum momento, capitalizando notoriedade, como é o caso do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) e sua queda de braço com o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), político preso por criticar a Corte. Cuidado com isso.
Limpando o caminho, alguns pretendentes sentados no ônibus da terceira via retiraram sua candidatura, mostrando a fragilidade da pretensão de um nome novo e consensual, pois entre estes ninguém quer largar o filé para ficar com o osso. E nesta esteira nem tudo é sombra e água fresca, do que é exemplo o PSDB de João Dória, sempre dividido internamente e com isso sugando força eleitoral.
Resta a polarização entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). O primeiro concedeu entrevista à revista Time, pontuou que não lhe devem fazer perguntas sobre economia, somente depois de eleito. Já Bolsonaro com seu “Posto Ipiranga” (inistro da Economia Paulo Guedes), não fez a prometida correção da tabela de desconto do imposto de renda na fonte. Com inflação alta, acredita não ter culpa nenhuma. Pode até não ter, mas foi eleito para resolver.
E a guerra entre Rússia e Ucrânia acabou trazendo um debate esquisito. Se por um lado Bolsonaro faz acenos gentis à Russia, Lula chuta o balde na entrevista à Time dizendo que o atacado presidente da Ucrânia, VolodymirZelensky, também é culpado pela guerra. Coisa bizarra a visão diplomática dos dois, mas, trata-se de palavreado de campanha.
Na verdade todos nós faremos nossa opção em outubro próximo e além de bravatas e jogos de cena, tapinhas nas costas e falas sem sentido, ouviremos muitos dizerem que terão a solução para o Brasil a partir do ano que vem. Tomara que, seja lá quem for eleito, diga antes em sua campanha o que fará na economia para reduzir a inflação, tratar do preço dos combustíveis, para diminuir o desemprego, revisar a carga tributária e diminuir a fila do INSS, entre outros.Sim, queremos conteúdo e não palanque.
Laerte Silva é advogado
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