'A meta é que o Brasil passe a responder por 70% das necessidades do sistema único de saúde, o sus, em até 10 anos. a notícia é bem-vinda para a região que possui indústrias farmacêuticas'
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'A meta é que o Brasil passe a responder por 70% das necessidades do sistema único de saúde, o sus, em até 10 anos. a notícia é bem-vinda para a região que possui indústrias farmacêuticas'
Vivemos um momento de mudança, processo que foi acelerado pela pandemia de Covid-19, que alterou hábitos, a maneira como consumimos e a forma como produzimos. Este cenário cria novas oportunidades e desafios, assunto que foi tema da palestra ‘Macrotendências Mundiais até 2040’, promovida há poucos dias pelo CIESP em Mogi das Cruzes. Agora, a entidade quer descobrir quais são as novas vocações das indústrias das regiões paulistas – incluindo o Alto Tietê - para traçar planos e indicar caminhos que potencializem o desenvolvimento industrial.
Diferente de outras áreas do Estado, que são conhecidas pela produção de um tipo de produto, o Alto Tietê tem um perfil diversificado com fábricas de vários segmentos, como automotivo, farmacêutico, papel e celulose, borracha, móveis e alimentos, entre mais de 20 cadeias produtivas. Sem contar a variedade de porte das empresas, que vão desde pequenos negócios até multinacionais.
Esta característica, inclusive, foi um dos mecanismos que ajudou a Região a enfrentar as últimas crises com mais ferramentas e evitou um impacto direto sobre o sistema produtivo, como ocorreu em outras partes de São Paulo.
Recentemente, as indústrias enxergaram a necessidade iminente de produzir seus próprios insumos ou incentivar a produção no mercado local para reduzir a dependência dos produtores externos. Além da escassez de matéria-prima, a inflação global, alta do dólar e aumento do frete marítimo colaboraram para a decisão. Esta nova estratégia abre ainda mais espaço para a criação de novos negócios, fortalece a cadeia de suprimentos e viabiliza o crescimento do setor.
Uma das iniciativas que segue nesta direção é a reestruturação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, que busca incentivar a produção de medicamentos e insumos médicos dentro do Brasil para evitar a dependência de países como a China e a Índia.
A meta é que o Brasil passe a responder por 70% das necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em até 10 anos. A notícia é bem-vinda para a Região que conta com empresas farmacêuticas e ganha a chance de aumentar e diversificar sua produção.
Na próxima quinta-feira (25 de maio) comemora-se o Dia da Indústria e é esse olhar para as oportunidades, com possibilidade de recalcular rotas, que ajudará o setor a traçar um novo caminho repleto de possibilidades. E o CIESP seguirá como navegador apontando as melhores direções.
José Francisco Caseiro é diretor do Sistema Fiesp/Ciesp no Alto Tietê
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