Com o rascunho da briga eleitoral tornando forma, cada qual com seu plano de atuação, precisamos nos atentar a uma coisa: como será possível implementar esses planos"
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Com o rascunho da briga eleitoral tornando forma, cada qual com seu plano de atuação, precisamos nos atentar a uma coisa: como será possível implementar esses planos"
A cada dia esquenta ainda mais os preparativos para a disputa quanto as cadeiras de Brasília, com nomes dos candidatos sendo definidos, partidos em prévias e outros correndo o país ou mesmo o mundo em busca de apoio para a eleição e quiçá assumir a presidência do Brasil. Como sempre falamos nessa coluna, alguns nomes são os piores possíveis, enquanto outros apresentam bons retrospectos e alguns são uma incógnita ante a falta de experiência na administração pública.
Assim, com o rascunho da briga eleitoral tomando forma, cada qual com seu plano de atuação, precisamos nos atentar a uma coisa: Como será possível implementar esses planos?
De fato, vivemos em um país problemático, com um sistema político complexo e tendente a impedir mudanças, não por vontade do chefe do executivo, mas sim em razão das barreiras que o próprio país impõe ao Presidente, posto que hoje, temos três forças muito claras dentro do parlamento, as quais se dividem em governo, oposição e centro.
Governo e oposição são lados que não precisamos explicar em demasia. Um majoritariamente tende a agir em conformidade com os planos do chefe do executivo, enquanto outro, na maior parte dos casos, busca impedir as realizações, ou situações mais extremas, até mesmo prejudicar projetos a fim de garantir que ele suba o poder nas próximas eleições. Agora o centro, esse é o problema de todo o governo.
Em nosso país, uma parte considerável dos centristas age de uma forma muito específica. Ali praticamente não existem votações em favor do país sem que haja a necessidade de uma troca do voto por verbas. Os Governos são reféns desse grupo, o qual usa a sua dita “neutralidade” para barganhar e, até mesmo, ameaçar projetos vitais para o país em nome do interesse próprio (alguns escusos, diga-se de passagem)
Infelizmente, enquanto estiver vivo em nosso sistema político esse gigantesco número de legendas, ausência de projetos e/ou linhas de atuação partidárias bem definidas e, principalmente, inexistência de fidelidade partidária, não haverá um Presidente que não terá que distribuir verbas para aprovar projetos importantes. Apesar de isso não ser corrupção, em certos momentos há uma grande imoralidade, pois, como dito, principalmente em questões cruciais para o país é onde as maiores exigências são feitas, tornando o País refém de uma política nociva, na qual sem verba, nada vai para a frente.
Por essa razão, se desde já você começa a entender que um ou outro candidato é melhor para assumir a presidência, passe a considerar também a apoiar senadores e deputados do mesmo partido ou coligação. Não o deixe sozinho em Brasília, fortaleça a bancada do seu candidato para reduzir as chances dele ser refém das barganhas.
Diego Capua é advogado
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