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Países lançam medidas para frear alta dos preços dos combustíveis

A Alemanha está discutindo subsídios para a mobilidade pessoal e energia, enquanto os governos da Europa procuram aliviar o aumento dos preços dos combustíveis e manter o apoio dos eleitores às sanções contra a Rússia. A coalizão governante do país, formada pelos social-democratas, Partido Verde e Partido Democrático Livre, está avaliando um subsídio entre 20 […]

20 de março de 2022

Reportagem de: O Diário

A Alemanha está discutindo subsídios para a mobilidade pessoal e energia, enquanto os governos da Europa procuram aliviar o aumento dos preços dos combustíveis e manter o apoio dos eleitores às sanções contra a Rússia.

A coalizão governante do país, formada pelos social-democratas, Partido Verde e Partido Democrático Livre, está avaliando um subsídio entre 20 euros e 50 euros por mês, com os maiores pagamentos para os grupos de menor renda, informou o jornal do país Bild am Sonntag. As famílias de alta renda seriam excluídas.

O dinheiro seria pago por pelo menos três meses e custaria ao governo 1 bilhão de euros por mês, segundo o relatório. Não está claro se ainda se todos os partidos da coalizão de governo apoiam a medida.

O ministro da Economia, Robert Habeck, do Partido Verde, havia dito anteriormente que o país poderia esperar alguma forma de ajuda financeira para os passageiros para aliviar o fardo dos preços mais altos dos combustíveis, mas isso provavelmente não seria tão direto quanto um desconto de combustível.

Friedrich Merz, líder do maior partido da oposição, os democratas-cristãos, disse ao jornal Tagesspiegel que uma maneira não burocrática de ajudar seria cortar os impostos sobre energia e gasolina.

A Alemanha aprovou na quarta-feira 4,5 bilhões de euros em benefícios fiscais para consumidores e está debatendo mais ajuda, enquanto o primeiro-ministro da França, Jean Castex, introduziu novas medidas, incluindo doações para empresas de uso intensivo de energia estimadas em cerca de 3 bilhões de euros.

A Áustria divulgou um pacote extra de 2 bilhões de euros, neste domingo, para ajudar famílias e empresas a arcar com aumentos maciços nos preços da energia. O país importa 80% de seu gás da Rússia.

As medidas incluem aumentar pela metade os subsídios para pessoas que se deslocam de carro, financiar cortes de preços para transporte público e cortar sobretaxas de gás natural e eletricidade.

O pacote também inclui auxílio para usuários de diesel agrícola, pequenas e médias empresas que usam muito combustível e empresas que mudam para energias alternativas.

O ministério disse que as medidas economizariam cerca de 900 euros para uma família que viaja 50 km por dia até meados de 2023. Um hotel que emprega 50 funcionários puparia cerca de 20 mil euros e uma grande empresa industrial, cerca de 3 milhões de euros.

Como é lá fora:   No mundo inteiro, países adotam medidas para conter alta da gasolina e do gás

As novas medidas complementam um pacote de alívio da inflação de janeiro no valor de 1,7 bilhão de euros, disse o ministro das Finanças, Magnus Brunner.

Os ministros das Finanças da UE concordaram na semana passada em subsidiar os preços dos combustíveis domésticos e oferecer apoio às empresas atingidas pelo aumento dos preços da energia.

A Grécia, por sua vez, fornecerá um subsídio para aposentados com baixa renda e outros grupos vulneráveis, e Portugal reduziu seu imposto sobre combustíveis e ofereceu uma linha de crédito de 400 milhões de euros para as indústrias afetadas.

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