Um dos mais conhecidos nomes da música latina, ele estava com 79 anos e vivia em Madri, na Espanha
O cantor e compositor cubano Pablo Milanés morreu na madrugada desta terça-feira em Madri, na Espanha (Reprodução/Facebook Pablo Milanés)
E ainda ter acesso ao jornal digital flip e contar com outros benefícios, como o Clube Diário?
Um dos mais conhecidos nomes da música latina, ele estava com 79 anos e vivia em Madri, na Espanha
O cantor e compositor cubano Pablo Milanés morreu na madrugada desta terça-feira em Madri, na Espanha (Reprodução/Facebook Pablo Milanés)
O cantor e guitarrista cubano Pablo Milanés, autor de uma das mais conhecidas canções românticas, "Iolanda", morreu aos 79 anos em Madri, na Espanha. Ele vinha enfrentando complicações de doenças como o câncer.
Artista reconhecido da música cubana e latinoamericana e autor de grandes sucessos, ele começou a carreira ainda criança, cantando em programas de rádio. Ele também gravou sucessos com cantores brasileiros como Chico Buarque e Milton Nascimento.
"Iolanda", que Pablo Milanés fez para a mulher dele, Iolanda Benet, na década de 1970, é considerada uma das principais canções românticas latinas. No Brasil, as gravações feitas por Simone e Chico Buarque embalaram muitas histórias de amor.
Biografia na Wikipedia, conta que na década de 1960, o artista começou a compor a partir de múltiplas influências como a tradicional música cubana, a música norte-americana (principalmente o jazz) e a música brasileira.
Foi integrante do "Cuarteto del Rey", que adotava o estilo "negro spiritual", que interpretou suas primeiras canções em clubes de Havana.
Em 1965, compôs: "Mis veintidós años". Entre 1965 e o final de 1967, esteve detido em campos de trabalho forçado, dirigidos pelas Unidades Militares de Ajuda à Produção (Umap) na Província de Camagüey, de onde fugiu e dirigiu-se para Havana, onde denunciou a injustiça que fora cometida, razão pela ficou preso durante dois meses na Fortaleza de La Cabaña.
No início da década de 1970, começou a participar do "Grupo de Experimentação Sonora" (GES), ao lado de trovadores e músicos, dirigidos por Frederico Smith e Leo Brouwer.
Em 1974, gravou seu primeiro disco: "Versos Sencillos" e em 1976, gravou "La vida no vale nada", uma obra representante da Nueva Canción Latinoamericana, dentre as canções, merece destaque: "Yo pisaré las calles nuevamente", que clama pelo retorno da democracia ao Chile, após o Golpe Militar de 1973; e "Canción por la Unidad Latinoamericana".
Seguiu lançando outras obras como "Yo me quedo", "El Guerrero", "Comienzo y final de una verde mañana" e "Querido Pablo" (1985), sendo que esse último disco contou com participações de Víctor Manuel, Chico Buarque, Mercedes Sosa e Luís Eduardo Aute.
Na sequência vieram "Identidad" (1990); "Canto de la abuela" (1991); "Orígenes" (1995); e "Despertar" (1997).
A partir de 2005, passou a atuar em parceria com músicos como: Chucho Valdés, Pancho Céspedes, Andy Montañez e José Maria Vitier.
Em 2006, venceu o Prêmio Grammy de melhor cantor pelo disco: "Como un campo de maíz".
Com a saúde delicada, em 2014, recebeu, por meio de um transplante , o rim doado por sua esposa.
Em 2015, recebeu um novo Prêmio Grammy pela "Excelência Musical"; e publicou seu 50º disco: "Renacimiento".
Ele estava internado em Madri e faleceu nesta terça-feira (22).
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com isso. Para mais informações leia a nossa termos de uso e política de privacidade .