Britânicos choram por sua mais longeva soberana, uma rainha pop e discreta, que liderou um país enquanto o mundo passava por sucessivas mutações
A rainha morreu de forma pacífica, informou a família real (Foto: reprodução / @RoyalFamily)
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Britânicos choram por sua mais longeva soberana, uma rainha pop e discreta, que liderou um país enquanto o mundo passava por sucessivas mutações
A rainha morreu de forma pacífica, informou a família real (Foto: reprodução / @RoyalFamily)
A morte da rainha Elizabeth Alexandra Mary Windsor foi confirmada nesta quinta-feira, aos 96 anos. Seu reinado — o mais longevo da história — durou quase sete décadas, atravessando períodos como o da Guerra Fria, sucessivas crises políticas e econômicas, entrou e saiu da União Europeia, enfrentou uma pandemia global.
A monarca estava sob supervisão depois que seus médicos demonstraram "preocupação" com seu estado de saúde. A informação foi anunciada pelo Palácio de Buckingham. Familiares viajaram até o Castelo de Balmoral, na Escócia, onde a rainha se encontrava.
"A rainha morreu de forma pacífica nesta tarde. O Rei e a Rainha consorte permanecerão em Balmoral nesta noite e retornarão amanhã", trouxe comunicado ofical da Família Real, divulgado nesta tarde.
Bandeiras do Palácio de Buckingham estão a meio mastro após morte da rainha.
A monarca estava no trono desde 1952. Agora, quem se prepara para assumir o trono é seu filho primogênito, o príncipe Charles.
Lilibeth, como era chamada pelo pai, o rei George VI, de quem herdou a Coroa em 1953, quando tinha apenas 25 anos, se tornou para os súditos símbolo de força e estabilidade em um mundo onde tudo parece tão efêmero. Era respeitada e aprovada por 75% dos britânicos, segundo números de uma pesquisa feita no segundo trimestre deste ano pelo instituto YouGov.
Elizabeth deixa quatro filhos: Charles, herdeiro do trono, Anne, Andrew e Edward. Era viúva de príncipe Philip, que morreu em 2021.
Uma das figuras mais conhecidas do mundo, a morte da rainha repercute no mundo político.
"Sua Majestade a Rainha Elizabeth II incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos. Lembro-me dela como uma amiga da França, uma rainha de bom coração que deixou uma marca duradoura em seu país e em seu século", declarou Emmanuel Macron, presidente da França.
"É com profunda tristeza que tomamos conhecimento da morte de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II. Em nome do povo ucraniano, apresentamos as sinceras condolências à Família Real, a todo o Reino Unido e à Commonwealth por esta perda irreparável. Nossos pensamentos e orações estão com você", trouxe postagem de Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia.
"Estendo minhas sinceras condolências à sua família enlutada, ao governo e ao povo do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e à Comunidade das Nações em geral", declarou António Guterres, secretário-geral da ONU.
*Com informações de O Globo
Legado
Elizabeth II casou-se em 1947, com o príncipe grego, o oficial da Marinha Philip Mountbatten, e tiveram quatro filhos: os príncipes Charles, Anne, Andrew e Edward. Charles, o mais velho, nascido em 1948, será coroado como próximo rei britânico.
Foi a rainha que serviu mais tempo como monarca em toda a história do Reino Unido. Segundo informações da família real, ela se envolveu, como patrona real ou presidente, com mais de 600 obras de caridade, associações militares, corporações profissionais e organizações de serviço público.
Além de servir como rainha do Reino Unido, foi chefe de Estado de outras 14 nações independentes: Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Jamaica, Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Granada, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia e Tuvalu.
Em seu reinado, trabalhou com 15 primeiros-ministros, sendo o primeiro deles Winston Churchill e a mais recente Liz Truss, que assumiu o cargo há poucos dias.
*Com informações de Agência Brasil
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