No esforço de arrecadar fundos para se defender contra a Rússia, governo ucraniano já recebeu US$ 50 milhões em doações de criptomoedas.
O anúncio de emissão de NFTs leva a Ucrânia a ingressar no mundo dos tokens não fungíveis (Reprodução - Unsplash)
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No esforço de arrecadar fundos para se defender contra a Rússia, governo ucraniano já recebeu US$ 50 milhões em doações de criptomoedas.
O anúncio de emissão de NFTs leva a Ucrânia a ingressar no mundo dos tokens não fungíveis (Reprodução - Unsplash)
A Ucrânia pretende começar a emitir NFTs (tokens não fungíveis) para financiar suas forças armadas. Mykhailo Fedorov, vice-primeiro-ministro do país, anunciou o plano em seu perfil no Twitter e disse que Kiev revelaria detalhes de seus NFTs em breve.
A decisão de investimento neste ativo digital é um sinal de que o governo ucraniano abraça essa modalidade como forma de financiar suas forças armadas para ajudar o país na resistência contra a invasão russa, de acordo com o Financial Times.
A conta oficial da Ucrânia tem apelado desde o início do conflito por doações em criptomoedas, com endereços para que as pessoas façam transferências em vitcoin, ethereum, solana e polkadot. Segundo a Elliptic, empresa de dados e análise de blockchain, cerca de US$ 50 milhões em criptomoedas foram doadas ao governo.
A Ucrânia já desembolsou US$ 14 milhões desse valor para investir no conflito, segundo informou Michael Chobanian, presidente da Associação Blockchain da Ucrânia e uma figura central no esforço de arrecadação de fundos, à CoinDeskTV.
O anúncio de emissão de NFTs leva a Ucrânia a ingressar no mundo dos tokens não fungíveis, que nos últimos anos vem sendo alimentado por um hype. O mercado de ativos digitais atingiu no ano passado o valor de US$ 40 bilhões.
Na última quarta-feira (2), a venda de um NFT da bandeira da Ucrânia chegou a arrecadar 2.258 ETH (cerca de US$ 6,7 milhões ou R$ 34,1 milhões) para a Come Back Alive, organização que doa suprimentos para civis e militares ucranianos.
Segundo o The Guardian, a Ucrânia também tem recebido valores substanciais também por meios convencionais. O país arrecadou £ 200 milhões (R$ 1,3 bilhão) em uma venda de títulos de guerra e está em discussões com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial para levantar mais recursos.
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