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Minas, de Carol Gattaz e Thaísa, pode ser campeão da Superliga nesta sexta-feira

O Itambé/Minas pode conquistar o tricampeonato seguido da Superliga nesta sexta-feira, às 21 horas. E novamente contra o rival estadual, Dentil/Praia Clube. É que o time de Nicola Negro, que busca o quarto troféu da sua história,  venceu a primeira partida da série melhor de três jogos, na última sexta-feira, por 3 sets a 1 […]

28 de abril de 2022

Reportagem de: O Diário

O Itambé/Minas pode conquistar o tricampeonato seguido da Superliga nesta sexta-feira, às 21 horas. E novamente contra o rival estadual, Dentil/Praia Clube.

É que o time de Nicola Negro, que busca o quarto troféu da sua história,  venceu a primeira partida da série melhor de três jogos, na última sexta-feira, por 3 sets a 1 (25/18, 25/22, 22/25 e 25/22), na Arena BRB Nilson Nelson, em Brasília (DF) e pode levantar o troféu com 2 jogos a 0.

A partida desta sexta-feira será transmitida pelo SporTV 2 e pelo Canal Vôlei Brasil.

Já a equipe de Uberlândia precisa vencer para forçar a última partida, na terça-feira.

Nesta temporada, foram seis duelos entre Minas e Praia. O Minas veneceu apenas o primeiro confronto das finais da Superliga. Pelo Mineiro, Supercopa, Sul-Americano, além do turno e returno da Superliga, as vitórias foram da equipe de Uberlândia.

O destaque da primeira partida foi a ponteira turca Neri Ozsoy, eleita a melhor em quadra. A atleta superou contusão e duas infecções pelo novo coronavírus e tem se mostrado decisiva para o Minas desde as semifinais. Nas redes socias, ela não escondeu que a temporada foi complicada e que conta os dias para voltar para a Turquia.

Ela, que destacou a parceria com a levantadora Macris, tem a companhia da central Thaisa que também precisou superou uma lesão e brilhou nos playoffs. É a atleta com melhor eficiência de ataque (56%), apesar de ter ficado cerca de dois meses em recuperação.

Também decisiva, Carol Gattaz destaca que está em uma das melhores fases da carreira. Em 2021, completou 40 anos, foi campeã da Superliga, do Sul-Americano de Clubes e acabou convocada para a seleção brasileira. Pelo Brasil, conquistou pratas marcantes nos Jogos Olímpicos de Tóquio e na Liga das Nações. Nas duas competições, ela entrou para a seleção do campeonato.

Na Superliga 2021/2022, a medalhista olímpica manteve a boa fase e chegou no primeiro jogo da decisão como a atacante mais eficiente (hoje está em segundo, atrás de Thaísa).

—  As minhas lesões estão controladas e eu não saí em nenhum jogo. Consegui me manter em alto nível e tenho que agradecer toda a equipe médica e a comissão técnica porque eles entendem tudo que eu preciso e o resultado tem sido muito positivo —  disse a capitã do Minas.

Do outro lado da rede, outra quarentona é destaque: a central Walewska, de 42 anos, que foi capitã do Praia na conquista do único título da equipe mineira na competição, em 2017/2018. Ela anunciou que, ao final desta temporada, coloca o ponto final em uma jornada marcada por conquistas que incluem duas medalhas olímpicas, ouro em Pequim 2008 e bronze em Sydney 2000. O Praia e o Minas jogam ainda o Sul-Americano de clubes em 2022.

O time de Uberlândia (MG) teve a melhor campanha na fase de classificação da Superliga e não havia perdido ainda para o Minas na temporada. O time de Paulo Coco tem desatques da seleção, como a central Carol, a atleta que mais marcou pontos de bloqueio no campeonato, com 124, mas também novatas como Tainara, de 22 anos. Ela atua como ponteira e oposta e tem se destacado.

Nos três últimos jogos, a atleta veio do banco e marcou pelo menos 10 pontos.

— Não tenho preferência de posição. O importante é ajudar o time a alcançar as metas da melhor forma possível. Acredito muito na nossa equipe para esse segundo jogo. Vai ser uma partida linda, com muitas emoções e espero que cada uma consiga dar o seu melhor para apresentarmos o que mostramos nos treinamentos — diz Tainara.

Em sua primeira temporada no Praia, Tainara busca evolução e sonha com a conquista da sua primeira Superliga com a equipe mineira.

— Defender o Praia Clube foi uma das melhores experiências da minha vida. Eu amo vestir essa camisa. Foi um clube que me acolheu muito bem. Eu tive uma lesão no ombro e eles foram cirúrgicos nos treinos e em todo o trabalho de fisioterapia para que eu pudesse ficar 100% — afirma Tainara, que ainda fala do seu bom momento nos playoffs da competição. — Coloquei na minha cabeça que ajudaria o time de qualquer forma e acredito que estou alcançando as metas que coloquei no início da temporada quando me apresentei em Uberlândia.

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