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Ursa acordando descabelada viraliza e tem história: é uma das últimas de sua espécie

Correu o mundo uma imagem publicada pelo Instituto White Rock, localizado em Kiev, na Ucrânia, país que está no centro da guerra mais comentada no mundo: a ursa Chada acordando de um sono profundo desatou a criar memes, compartilhamentos e comparações – afinal quem não acorda descabelado?  Assista ao vídeo clicando aqui. A ursa, que […]

17 de maio de 2023

Reportagem de: O Diário

Correu o mundo uma imagem publicada pelo Instituto White Rock, localizado em Kiev, na Ucrânia, país que está no centro da guerra mais comentada no mundo: a ursa Chada acordando de um sono profundo desatou a criar memes, compartilhamentos e comparações – afinal quem não acorda descabelado? 

Assista ao vídeo clicando aqui.

A ursa, que tem 25 anos, vive uma história que vale a pena ser conhecida – é um dos últimos 300 indivíduos da subespécie parda do Himalaia, portanto, um símbolo de resistência ao fim de uma expécie do mapa mundial.

A informação é do Instituto White Rock que ganhou holofote com o registro da ursa de cor caramelo claro deixando a toca sonolenta e com os pelos desalinhados. A imagem mostra, ao fundo, um outro urso andando dentro de um ambiente cercado. São poucos minutos do acordar do bicho que pode chegar a viver entre 20 e 30 anos na natureza e está ameçado de desaparecer.

O Ursus arctos isabellinus é conhecido como urso-pardo-do-Himalaia e também recebe os nomes de urso-vermelho-do-Himalaia, urso-isabelino ou Dzu-Teh

É uma subespécie de urso-pardo que vive no norte do Afeganistão, do Paquistão e da Índia, e no oeste da China e do Nepal.

Segundo pesquisadores, ele é o maior mamífero da região, e os machos atingem até 2,2 metros de comprimento, enquanto as fêmeas são um pouco menores.

Esses ursos são onívoros e hibernam em uma toca durante o inverno.

Diferente do urso-pardo, como espécie, que é considerado com risco de extinção pouco preocupante, os familiares sobreviventes como a Chada estão em perigo de serem extintos.

Segundo publicação do instituto ucraniano, a história da ursa é comovente: nascida em 1998, ela foi retirada da Ásia Central para ser atração em um circo. Algum tempo depois, ela foi vendida e viveu em uma jaula durante 7 anos, em uma região industrial da capital da Ucrânia, até ser resgatada por ativistas da causa animal.

Apenas em 2019, ela foi levada para o abrigo, onde passou a ser reabilitada.

Comparações

Além das comparações e memes sobre a maneira como Chada despertou do sono durante meses – afinal, quem não acorda zonzo e descabelado depois de cair nos braços de Morfeu? As brincadeiras e comparações foram automáticas.

Houve também momentos de aula de biologia, como a ocorrida entre os tuiteiros brasileiros a partir do comentário feito pela bióloga Mari Krüger, que tratou de colocar os pingos nos “is”, ao contar que os ursos não chegam a hibernar de fato, porque se mantêm atentos a sinais de perigo e ameaças.

Segundo a bióloga, as atividades metabólicas são alteradas durante a hibernação de outros animais como gambás, morcegos, esquilos e marmotas, o que não acontece com os ursos, já que eles não se “desligam” do mundo completamente.

Então, durante os meses em que estão dormindo, esses ursos mantêm os batimentos cardíacos, a temperatura corporal, a respiração e outras atividades, como a excreção. E se houver um sinal de perigo, eles … nhac, acordam rapidinho.

Interessante acompanhar os relatos de seguidores da bióloga, que buscam saber mais sobre a hibernação e constatações sobre o mundo como ele é, ou seja, sem “o papai noel” ou construções replicadas e ensinadas e que, de fato, de fato, não são realidade.

Há discussões entre os cientistas de que a hibernação só é atingida pelo urso negro, e não pelo urso pardo, polar e panda.

Disso tudo, valeu conhecer a histórida de Chada, a luta dos ativistas contra a exploração e os maus-tratos animais e o trabalho do instituto White Rock, que protege uma espécie de topo de cadeia animal que pode ter o mesmo fim de milhares de outras que acabam na natureza.

(Fonte: Instituto White Rock/G1/Super Interessante e Wikipédia)

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