Histórias da fundação, como a chegada de imagem de Nossa Senhora do Socorro à capela, são difundidas pelo pároco atual, o padre Michel dos Santos
Pintura e restauro do altar da Igreja Nossa Senhora do Socorro são realizadas pela comunidade católica do bairro que cresceu ao lado do santuário que conta a história de Mogi das Cruzes (Divulgação)
Construída em meados do século XVIII, a Igreja de Nossa Senhora do Socorro carrega história e tradição por estar localizada em uma região que se transformou após receber a primeira capela com uma preciosidade: uma imagem portuguesa de Nossa Senhora do Socorro. A igreja é objeto atualmente de uma obra que visa restaurar o altar e a fachada da construção iniciada, segundo registros da Diocese de Mogi das Cruzes, em 1855.
As histórias de Nossa Senhora são preservadas nas igrejas brasileiras que são referenciais do patrimônio material, história de cultura de uma localidade.
Esses referenciais estão sendo lembrados nas missas, festas e outras atividades na Igreja de Nossa Senhora do Socorro. Memórias desse tempo como a contribuição de uma família de portugueses que trouxe a imagem e devoção à Nossa Senhora, muito presente na cultura lusitana para Mogi das Cruzes, estão sendo compartilhadas durante o ofício de salvaguarda desse patrimônio religioso e cultural.
Segundo registros divulgados pela paróquia mogiana foram os freis carmelitas da Ordem do Carmo, presente em Mogi das Cruzes desde 1628, que fundaram a pequena capela que se transformou em uma das igrejas mais significativas da cidade.
Igreja de Nossa Senhora do Socorro é uma das mais antigas da cidade: a capela primeira começou a ser construída em 1855 (Divulgação - Paróquia Nossa Senhora do Socorro)
Atualmente, a construção preserva a fachada, mas internamente sofreu muitas alterações, como conta o pároco Michel dos Santos. O padre está à frente das obras de restauro que incluem, entre outras coisas, a pintura que começou a ser feita e é acompanhada por quem passa em frente à praça que compõe um cartão postal da cidade que mantém alguns registros seculares em meio aos prédios que verticalizam a paisagem do município.
Atividades sociais, como o delicioso "pão com pernil", vendido entre os paroquianos, cuidam de angariar os recursos financeiros para custear o projeto.
Apoiado pela comunidade local e pela Diocese de Mogi das Cruzes, o padre afirma que é possível conviver com o moderno sem destruir a herança histórica de uma comunidade.
Segundo ele, o projeto de restauração do altar e fachada visam devolver os sinais visíveis da presença de Deus nessa localidade, onde Nossa Senhora do Socorro operou e opera tantos milagres, tantas mudanças de vida. As peças do altar principal farão um conjunto com o que foi recuperado na Igreja e estão sendo confeccionadas na cidade mineira de Cruzilia por uma equipe de artesãos.
Para ser instalado, as adaptações de piso, parede e iluminação já começam a ser feitas.
Para o pároco, as paróquias, originalmente lugares de paragem, de descanso, devem preservar esta função sensível, no meio do cotidiano urbano e corrido das pessoas, porque celebram e resguardam o Corpo de Cristo, mas também porque se tornam a casa comum de todos que vivem ou passam em seu entorno.
Para saber mais, acompanhe as atividades da Igreja Nossa Senhora do Socorro pelas redes Sociais: @paroquiadosocorro
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