Colegiado formado por dom Pedro Luiz Stringhini, Associação Pró-Divino e festeiros escolhe os sucessores de Denise e Ricardo de Lima da Costa, que serão anunciados no dia de Corpus Christi, na semana que vem
Festa do Divino reuniu milhares de pessoas em programações como a alvorada (Arquivo O Diário)
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Colegiado formado por dom Pedro Luiz Stringhini, Associação Pró-Divino e festeiros escolhe os sucessores de Denise e Ricardo de Lima da Costa, que serão anunciados no dia de Corpus Christi, na semana que vem
Festa do Divino reuniu milhares de pessoas em programações como a alvorada (Arquivo O Diário)
Em uma primeira avaliação sobre a Festa do Divino de Mogi das Cruzes, encerrada no domingo (5) com a volta da procissão de Pentecostes que percorre as ruas centrais, passando nas Igrejas das Ordens Primeira e Terceira do Carmo, o festeiro Ricardo Lima da Costa afirmou que a participação dos devotos na novena e alvorada confirmou a tradição de fé no Espírito Santo, na comemoração que possui mais de 400 anos, segundo registros históricos.
Algumas horas depois do término da Festa, a O Diário, ele contou que cerca de três mil pessoas tomaram o café da última alvorada, no domingo, demonstrando o poder de atração desse cortejo que percorre as ruas de Mogi das Cruzes, durante as madrugadas. Durante os dias da semana, esse contingente alternou entre mil e duas mil pessoas.
Ainda como reflexo da pandemia, uma parte da programação não foi realizada, como a quermesse e a Entrada dos Palmitos, por causa da indisponibilidade de recursos financeiros para garantir a infraestrutura exigida a eventos desse porte.
A Festa do Divino foi mais religiosa do que cultural, embora, manifestações como a presença dos grupos de congada e moçambique, e a venda de pratos como o afogado e o tortinho, em menor escala, tivessem sido mantidas.
"As pessoas demonstram um grande desejo pela continuidade do aspecto religioso, para que ele não seja colocado em segundo plano. A Festa do Divino é uma festa religiosa e, neste ano, ela teve esse sentido", comentou, acrescentando, um pouco mais à frente, que apesar de ser uma agenda da igreja católica, "com quem o 'Divino Espírito Santo' tem uma relação direta, vivemos em uma sociedade plural, onde há muitas pessoas que não têm essa mesma expectativa (a religiosa), e é preciso ter a sensibilidade para também atender essa parcela da comunidade".
Agora, a caminho de ser mais um ex-festeiro, Ricardo afirma que a experiência à frente da programação permitiu diferenciar o potencial das três dimensões do evento - a religião, a cultura e a parte social. Ele acredita que a definição de equipes responsáveis por cada uma dessas partes poderá ser um caminho para uma reestruturação na condução futura, com a descentralização do poder de decisão e de tomada de ações.
No balanço, ele agradeceu a "dedicação pessoal" do prefeito Caio Cunha (PODE) no auxílio de demandas surgidas no decorrer do evento. Também reafirmou a força do povo na realização por meio do voluntariado e da participação nas missas e rezas.
Sem ainda dispor dos dados finais dos resultados das ações que buscaram recursos financeiros para as despesas, Ricardo afirmou que as contas deverão ser cobertas.
O balanço financeiro, disse, deverá ocorrer também na solenidade de Corpus Christi, no dia 16, quando tradicionalmente são anunciados os festeiros do próximo ano.
Indagado se uma dobradinha, a exemplo do que ocorreu com o ex-festeiro e vereador Mauro de Assis Margarido, o Maurinho Despachante, poderia ser repetida, ele garantiu que não há essa possiblidade, inclusive porque defende que outras pessoas devam ter a oportunidade de conduzir a Festa do Dvino. "Após essa experiência humana, o meu coração está dizendo que não (seria festeiro novamente) porque já vivemos um ano de intensa e profunda transformação pessoal. Nós queremos seguir com a nossa caminhada na humildade e não queremos tirar de outras pessoas essa mesma oportunidade".
Dom Paulo
Ministro da Paróquia Cristo Rei, Ricardo comentou que a morte do bispo emérito, dom Paulo Mascarenhas Roxo, que respondia pela Comunidade de Nossa Senhora das Graças, que desenvolve um trabalho social e religioso na comunidade do Jardim Nova União, demonstrou mais "uma das belezas e obra do Espírito Santo".
Na noite de segunda-feira, dom Paulo era o convidado para celebrar a novena, e faleceu na quarta-feira, marcando em definitivo a realização da Festa do Divino deste ano. "A nossa ideia, no início, era ter alguns bispos na novena, e convidamos alguns, inclusive, que estiveram conosco mas por causa da morte de dom Paulo. O Divino Espírito Santo sopra, sabe como fazer tudo, e assim quis Deus, não prevaleceu a nossa vontade, mas foi a vontade de Deus".
Outro destaque no balanço feita por Ricardo Costa foi a presença de irmãs religiosas em toda a programação de novena e alvorada, uma maneira que demonstrou atenção e o reconhecimento às mulheres que sempre estiveram presentes na Igreja, que tem uma característica patriarcal.
Ação entre Amigos
A venda de números de uma Ação entre Amigos, com o objetivo de custear os gastos com a organizção neste ano, ainda está sendo contabilizada. Ricardo lembrou que a Ação entre Amigos terá resultado financeiro, mas foi uma forma de envolver mais pessoas na condução da Festa do Divino.
Os vencedores foram:
1º prêmio - Imagem do Divino com resplendor: Risonete Ramos de Souza Moreira (cupom 000931)
2º prêmio - Quadro imagem Divino 3D: Angela Godoy (cupom 000759)
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