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Festa do Divino de Mogi começa quinta-feira, dia 18, com expectativa de quebrar recordes

A quermesse e a Entrada dos Palmitos serão os diferenciais da programação porque rompem uma abstinência de três anos

Eliane José
13/05/2023 às 07:36.
Atualizado em 13/05/2023 às 07:36

DE VOLTA - Após três anos, elementos de forte atração popular como a quermesse, a Entrada dos Palmitos e o “afogadão do povo” estarão de volta às ruas de Mogi das Cruzes, a partir desta quinta-feira (18) na Festa do Divino (Crédito: Mariana Acioli)

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Festa do Divino de Mogi começa quinta-feira, dia 18, com expectativa de quebrar recordes

A quermesse e a Entrada dos Palmitos serão os diferenciais da programação porque rompem uma abstinência de três anos

Eliane José
13/05/2023 às 07:36.
Atualizado em 13/05/2023 às 07:36

DE VOLTA - Após três anos, elementos de forte atração popular como a quermesse, a Entrada dos Palmitos e o “afogadão do povo” estarão de volta às ruas de Mogi das Cruzes, a partir desta quinta-feira (18) na Festa do Divino (Crédito: Mariana Acioli)

Veio de uma integrante da Comunidade de São Vicente de Paulo, ancorada na Paróquia de Santo Antonio, no Mogi Moderno, uma avaliação prestimosa sobre a expectativa dos devotos do Divino para a festa ao Espírito Santo neste 2023. Há saudade, expectativa, alívio e também curiosidade sobre qual será a resposta do público após uma abstinência de três anos da programação cultural e popular do evento religioso promovido pela Diocese de Mogi das Cruzes da partir da quinta-feira, 18, até o domingo, 28. “Somente saberemos isso quando a festa começar”, diz  Tereza Helena Silvério Machado, uma das responsáveis pela barraca da fogaça que deverá mobilizar mais de 60 pessoas entre a feitura, transporte e venda do salgado com quatro sabores em uma das barraquinhas da quermesse.

A quermesse e a Entrada dos Palmitos serão os diferenciais da programação porque rompem uma abstinência de três anos. O restante da agenda católica, com a alvorada, que foi retomada no ano passado, e a novena foram cumpridas mesmo nos períodos mais críticos da pandemia da Covid-19, com a presença praticamente dos festeiros e padres.

O cartaz releva a realização do evento da Diocese de Mogi das Cruzes, que pereniza poder de mando na Associação Pró-Festa do Divino, criada por ex-festeiros, no passado, para responder pela parte pesada da manifestação religiosa e folclórica. Apesar de ser da igreja, a Festa do Divino tem apelo popular justamente pelo braço cultural da tradição preservada por Mogi das Cruzes há mais de 400 anos.
Embora a alvorada se notabilize pelo crescimento do interesse das pessoas - católicas, ou não -, pelo cortejo que sai às ruas para acordar a cidade durante 9 dias, a maior parte do público vai mesmo é na quermesse. Em noites mais cheias, avalia o festeiro Josmar da Silva Cassola, até 45 mil pessoas partilham da seleção de shows a pratos típicos e novidades da culinária.

TIRA O PÉ DO CHÃO - Entre os shows gratuitos, estão Gabriel Sater e o padre Antonio Maria, além de outros convidados como Demônios da Garoa e Agnaldo Rayol (Imagem: Divulgação)

Josmar Cassola Silva já foi festeiro e voltou ao cargo com o compromisso de retomar a quermesse, uma demanda custosa e profissional que movimenta a infraestrutura mais cara para o evento (segurança, iluminação, venda de tíquetes, show, Tarde de Folguedos, e etc.) A O Diário, ele falou que os organizadores acreditam num recorde de público porque o mogiano e os visitantes ficaram muito tempo sem o atrativo. 

Tão na expectativa ele estava, que comentou, entre risos, que se por um desejo divinal a chuva cair nas próximas noites, o grupo se preparou para “esticar” mais alguns dias da quermesse. Depende do clima, a presença ou não do público.

TIRA O PÉ DO CHÃO - Entre os shows gratuitos, estão Gabriel Sater e o padre Antonio Maria, além de outros convidados como Demônios da Garoa e Agnaldo Rayol (Imagem: Divulgação)

Espera

Para as 30 comunidades, pastorais e entidades da quermesse, como a Apae de Mogi, esse item do programa tem apelo social e financeiro importante. Como o dinheiro arrecadado pelas vendas dos comes e bebes é fatiado entre a Diocese e as entidades - e esses recursos fizeram falta nos últimos três anos, quando eventos sociais que ajudam a compor o caixa da benemerência também foram suspenso nos locais onde atuam.

Nem só por esse aspecto a volta da Festa do Divino é esperada. Teresa Machado conta que durante boa parte da pandemia a comunidade católica São Vicente do Paulo permaneceu fechada, com os fiéis acompanhando as missas online ou - quando a urgência sanitária deixou, na paróquia do Mogi Moderno. “Nós precisamos ficar fechados mas, aos poucos, fomos retornando”, descreve, afirmando que a participação na quermesse é uma oportunidade de reagregar os frequentadores - inclusive, os mais fieis que atuam como voluntários. O caixa apurado servirá para reformas e ações beneficentes na entidade.  Outras comunidades vivem essa mesma situação: estão reconstruindo de laços após três aos de distanciamento.

 Bandeiras voltam às ruas e encontram novidades

As bandeiras do Divino voltam às ruas a partir desta quinta-feira, quando por volta das 19 horas, deverá ser hasteada a principal flâmula da festa mogiana, em frente à Catedral de Santana. Entre as novidades está o aplicativo da Festa onde é possível conhecer e comprar itens do cardápio da quermesse.

A Entrada dos Palmitos, no penúltimo dia da Festa, promete mais devotos, cavaleiros e carros de boi - a maioria, neste ano, virá de outras cidades. 

Em Mogi das Cruzes, praticamente inexiste o meio de transporte puxado a boi, segundo os organizadores. O afogadão será distribuído após o cortejo, de graça, no Mogilar. Também será realizada a Caminhada Ecológica.

O Museu Histórico Professora Guiomar Pinheiro Franco, no Centro, abre neste sábado (13), a exposição “Professora Amália Thereza Manna de Deus”, que cuidou durante anos da preparação do evento.

 Entre o novo e o antigo

A Festa do Divino Espírito Santo reedita símbolos conhecidos e centenários como os doces caseiros de abóbora e mamão e o Império instalado na Praça Coronel Almeida, onde rezadeiras deverão se mesclar durante os dias do evento em rezas e cantos em agradecimento ou pedidos.

Novidades foram preparados como o lançamento de um aplicativo, onde o devoto poderá adquirir os tíquetes para a compra dos doces, salgados e outras atrações de um menu que não repetirá pratos - cada uma das 30 barracas venderá algo único - são opções para todos os  gostos, mesmo.

Neste ano, o tema da Festa é “Divino Espírito Santo, fortalecei a Fé e a Uniao nas Famílias”.

Os festeiros são Josmar Cassola Silva

Maria Tereza Pereira Cassola Silva, e os capitães de mastro, Ricardo Medina Alvarez e Maria de Lourdes Pereira da Silva Medina. 

A programação pode ser acompanhada pelas redes sociais da Festa do Divino, considerada um dos maiores eventos popular de Mogi das Cruzes e região. A novena e alvorada serão na Catedral de Santana. A quermesse foi montada no lugar de sempre: o CIP Mauricio Najar, no bairro do Mogilar. 

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