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LITERATURA

Em novo livro, Paulo Costa Jr. mostra a difícil convivência dos europeus com os tupis

Em 'Tuxaua Pero' o autor conta, a partir da trajetória do aventureiro João Ramalho, uma história vivida entre os donos das terras e os portugueses, franceses e espanhóis que chegavam para explorar

O Diário
13/12/2022 às 16:05.
Atualizado em 13/12/2022 às 16:09

(Divulgação - Robson Regato)

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LITERATURA

Em novo livro, Paulo Costa Jr. mostra a difícil convivência dos europeus com os tupis

Em 'Tuxaua Pero' o autor conta, a partir da trajetória do aventureiro João Ramalho, uma história vivida entre os donos das terras e os portugueses, franceses e espanhóis que chegavam para explorar

O Diário
13/12/2022 às 16:05.
Atualizado em 13/12/2022 às 16:09

(Divulgação - Robson Regato)

“Tuxaua Pero”, chefe português em tupi, é o nome do novo livro de Paulo Costa Jr. que será lançado em noite de autógrafos nesta sexta-feira (16), a partir das 18 horas, na A Eólica Bookbar, na Vila Hélio, em Mogi das Cruzes.

A obra usa a vida do aventureiro e explorador João Ramalho como fio condutor e leva a reviver a difícil convivência dos europeus com os tupis, donos das terras que portugueses, franceses e espanhóis chegavam para explorar. Ramalho é o principal, mas não o único personagem real que Paulo Costa Jr. usa para nos contar dezenas de histórias que aconteceram no entorno da região que muitos anos depois veio a se chamar São Paulo dos Campos de Piratininga.

São crônicas, gênero que trata de acontecimentos corriqueiros do cotidiano, em que o autor constrói em linguagem simples e saborosa, um período da história do Brasil, levando a uma reflexão e análise crítica sobre como começou o Brasil de onde viemos.

Paulo Costa Jr. estava pesquisando para contextualizar seus escritos anteriores (ele é autor dos livros “O Casarão da Coronel e Suas Histórias” e “Alma Indômita”) quando se deparou com a figura de João Ramalho, mais conhecido por ter se casado com a índia Bartira.  E percebeu que ali estava um personagem digno de um trabalho mais profundo. Foi a Portugal e visitou, entre muitos locais, a cidade de Vouzela onde Ramalho nasceu e foi criado.

 “Não se trata de uma obra erudita de historiador, mas leva o leitor a querer mais. Dizem que livro bom é aquele que dá fome, e isso não é desmentido por Paulo Costa”, escreve a doutora e pós-doutora Ivone Marques Dias na apresentação do livro.

A obra tem a produção e projeto gráfico de Roberta Regato; ilustração de capa de Jullio Vieira; revisão de Walter Souza e foto de Robson Regato. O exemplar será vendido a R$ 55.

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