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Diversa e versátil: a cultura mogiana em 2020

Em 2020, a pandemia não foi suficiente para silenciar os artistas de Mogi. Mesmo sem palcos presenciais e muitas vezes sem patrocínios ou incentivos, os músicos, escritores, atores, produtores audiovisuais e profissionais de muitas outras frentes trabalharam – e muito. Aos 18 dias do mês de janeiro, e com diversos novos projetos surgindo, O Diário […]

18 de janeiro de 2021

Reportagem de: O Diário

Em 2020, a pandemia não foi suficiente para silenciar os artistas de Mogi. Mesmo sem palcos presenciais e muitas vezes sem patrocínios ou incentivos, os músicos, escritores, atores, produtores audiovisuais e profissionais de muitas outras frentes trabalharam – e muito. Aos 18 dias do mês de janeiro, e com diversos novos projetos surgindo, O Diário relembra algumas das obras lançadas no último ciclo.

Antes de começar, porém, é preciso dizer que esta não é uma lista de todos os trabalhos lançados, pois realmente são muitos, e dos mais diversos tipos. Outra observação é que não se trata de um olhar sobre o que perdurou ou continuou. É, então, uma homenagem à novas ações, criadas e distribuídas com todas as dificuldades impostas pela Covid-19 em quatro categorias: música, literatura, fotografia e audiovisual.

Música
O cenário musical é o que concentra o maior número de lançamentos. Há artistas como Mariana Ribeiro e Paulo Henrique, o PH, que entraram de cabeça no universo das aulas virtuais, comos cursos de escalas para violino e ‘Criando Canções’. E há muitos outros nomes, que soltaram a voz em singles e discos inéditos.

Conhecido pela participação no ‘The Voice Kids’ e também pela dublagem de ‘O Rei Leão’ (2019), João Vitor Mafra lançou o primeiro single da carreira, ‘Seu Olhar’; já Paulo Betzler, além de ter entrevistado mais de 40 músicos e musicistas de março a novembro, com incentivo da Mostra Virtual de Mogi das Cruzes – A Arte Não Esqueceu de Você (Movi.Ar), lançou o disco ‘Tem Mais Céu Do Que Terra’, em junho último, com vozes de diferentes artistas mulheres (Sandra Vianna, Sabrina Pacca, Valéria Custódio, Aline Chiaradia, Bia Mello, Lívia Barros, Amanda Araújo, Carol Ferraz).

Dois artistas da região foram contemplados no edital Funarte Respirarte: Rafael Alves, de Guararema, com o projeto ‘Minha Vida – A Conexão entre a composição e a vida pessoal do artista’ e também Valéria Custódio, de Mogi. O grupo Terra de Almofadas, de Dani Dias e Amanda Araújo, lançou o disco ‘Misturadô’, voltado ao público infantil.

Conhecido por interpretar Raul Seixas no palco, Vital de Souza finalizou o CD ‘Trilhas & Ilhas’, do projeto ‘Cantalogia’; o grupo de arte popular Jabuticaqui lançou o CD ‘Caixeiras Da Lua’; o cantor Daniel Saway lançou a música ‘What’s Better’, ao vivo, tocada no festival Made in Mogi, em março.

Formado por Lívia Barros, Juliana Rodrigues e Helô Ferreira, o grupo Dona da Rua lançou músicas como ‘Pequena’ e‘Justiça’ e também clipe para a faixa ‘Que Venha em Mim’, premiada pelo 6º Festival da Canção de Mogi. O grupo Babado de Chita, com voz de Gustavo Castro Lima, lançou a canção ‘Cheiro de Saudade’; enquanto o rapper Cachildo apostou em ‘Acreditar’, do EP ‘Palpável’, gravado e dirigido por Marcos Favela, que divulgou uma parceria internacional em ‘Jet na Suécia’.

Teve também o primeiro álbum de Léo Zerrah, ‘Todo Mundo Quer Amar’; a faixa ‘Pra Sempre Juntos’, do Carlos Mello, mais conhecido como Big Charles; o novo disco de Mateus Sartori, ‘Na Volta Que o Mundo Dá’; um projeto inédito de Evandro dos Reis, ‘Janelas’; ‘Chega’, single da banda Bravaguarda e ‘Fala Sério’, da Segundo Início.

Literatura
Outro campo rico é a literatura mogiana. Entre os lançamentos de 2020 estão ‘Histórias da Bola – Volume 2’ e ‘História da Taito no Brasil’, de André Martinez; ‘Katarzze: Os Bastidores Do Sucesso’, de Margarete Brito, ‘Imperador Kot’, de Caio Costa Amaro; ‘Política Cultural, uma Construção Coletiva’, de Mateus Sartori; ‘Quarentena’, com fotos da pandemia, de Mariana Acioli; ‘Retratos de Mogi’, por vários fotógrafos (Pedro Chavedar, Guilherme Silva, Esio Takahashi, Carlos Magno, Derli Melo, Beatriz Ataídio, Ederson Fungaro, Fábio Barbero, Lailson Santos e Lethicia Galo), e ‘Urupema – Um passeio histórico por Mogi das Cruzes’, de Chico Ornellas.

Fotografia e audiovisual
Além de exposições fotográficas como ‘Fuga Latente’, de Lethicia Galo, Mogi viu, no último ano, diversas ações envolvendo fotógrafos. Muitas delas fizeram parte da programação de festivais de cultura como o Dezindie, o D’escambô e o Mix, que também reuniram peças teatrais e muitas outras atrações.

O cinema independente ganhou bons títulos. Para começar: ‘Reexisto’, de Lethicia Galo e Rodrigo Campos, diretor que também lançou ‘Serráqueos’ e ‘Amabile’. Teve também o média-metragem ‘EVA’ e o curta ‘Desembaralhando um Crime’, lançados pelo canal Friends Group Entertainment; a web-série ‘Viajante’, da Raciocinando Filmes, que também criou um endereço no YouTube, o Raciocinerd; e várias outras produções.

Em 2020, os mogianos também desenvolveram programas, como o ‘Cidade Viva Talk Show’, de Leandro Sérgio; o ‘Caminho das Memórias’, de educação patrimonial, financiado pelo Programa de Fomento à Arte e Cultura de Mogi (Profac); o ‘MP no AR’, da MP Feiras & Eventos; e as ‘Histórias do Véio Truão’, do arte educador Marco Guerra, com produção de Elias Mingoni, que também fez dezenas de outros projetos, como o clipe para a faixa ‘Só’, de Rui Ponciano.

O último ciclo de 12 meses também deu espaço a espetáculos, como os vistos na 2ª Bienal do Corpo Contemporâneo e ‘Imigra’, da escola Fernanda Moretti Arte Do Movimento, e as divertidas atividades do casal de animadores Tatá e Guaraná.

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