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Conheça a história de Manu, a cantora de Mogi que estreia no The Voice neste domingo

Com 10 anos, a cantora mogiana Manu Luque está no The Voice Kids 2023, a principal disputa nacional de música infantil produzida pela Globo e atração que embala as tardes de domingo da TV Diário. Para a cidade, aliás, não, para a região do Alto Tietê, a temporada verte interesse especial: a menina de olhar […]

29 de abril de 2023

Reportagem de: O Diário

Com 10 anos, a cantora mogiana Manu Luque está no The Voice Kids 2023, a principal disputa nacional de música infantil produzida pela Globo e atração que embala as tardes de domingo da TV Diário. Para a cidade, aliás, não, para a região do Alto Tietê, a temporada verte interesse especial: a menina de olhar doce, canto afinado e uma surpresa na manga, o ventriloquismo, é de Mogi das Cruzes e tem avós e conhecidos em Sabaúna, Salesópolis e Guararema. 

O The Voice Kids é o queridinho da franquia internacional por descobrir talentos nos cantões improváveis do Brasil a partir de seleção concorridíssima. Nesta edição, 18 mil inscritos para o recorte de 50 e poucas vozes que participam de audições às cegas – o trio de jurados, Iza, Carlinhos Brown e Mumuzinho, fica na cadeirona vermelha, de costas, enquanto o concorrente solta  a voz em busca da sineta estridente de um ou mais técnicos.

Os pais de Manu Luque viram crescer o interesse pela menina nas redes sociais no decorrer desta semana, quando o The Voice lançou o primeiro teaser com o rostinho da garota que leva as mãos na boca, numa reação de surpresa. 

Nas redes sociais, é possível conhecer pouco mais da história da concorrente mogiana que se interessou pela música por sons ouvidos ainda na barriga – o pai, o professor universitário Leandro Luque é o músico na casa – ele já foi alvo de reportagens em O Diário por causa de criações desenvolvidas para melhorar a qualidade de vida do João Pedro, o irmão mais velho de Manu.

A garota faz aulas de canto com a professora Luciana Massaro, que foi outra incentivadora. 

Talentosa, Manu nutre paixão por arte pouco explorada, o ventriloquismo.

O ventriloquo é um multiartista que se apresenta ao lado de personagens fazendo duas vozes, sem mexer a boca. É uma espécie de ilusionista que modula a interpretação e a música, pincelada pelo humor.

Nesta semana, em suas redes, ela começou a apresentar uma turma de bonecos.

Foi a Manu quem decidiu se inscrever no programa, segundo conta a mãe, a professora universitária Debora Higuchi.

Aos 9 anos, ela já tinha flertado com a ideia, mas foi aos 10, que a família decidiu fazer a inscrição atendendo ao desejo da menina. Deu certo.

Do encaminhamento do vídeo até a festejada chegada do convite do The Voice passaram-se alguns meses. Agora a competição já começou com as idas aos estúdios da Globo, no Rio.

A primeira apresentação está prevista para este domingo (30).

Os pais orgulhosos acompanham a filha na torcida, ao lado dos avós. “Nós estamos muito felizes e orgulhos, independentemente do resultado porque ela demonstrou uma coragem incrível, que foi subir no palco enorme. A maioria de nós, adultos, não teria essa coragem pelo medo de ser exposto”, indica Debora. Manu Luque já é uma vencedora.

Vitor guarda  boas lembranças

Quem hoje dá voz ao Simba, do premiado Rei Leão, e ao Luke, de Avatar, tem boas memórias do The Voice Kids de 2017, quando começou a sedimentar a carreira de cantor e dublador de vozes incríveis. João Vitor Mafra tem 16 anos. Tinha a idade de Manu, 10, quando a família recebeu a ligação da produção do programa e começou a viver uma realidade que alterou o destino dos Mafra. A mãe, Cintia, deixou a carreira pública, para acompanhar o filho em shows e na carreira que os dois nem planejavam. A irmã mais nova, a Marina, de 9 anos, também já empresa voz a personagens infantis como a Princesa Leia, da megaprodução Star Wars, e uma das filhas do Thor. Ambos já realizaram musicais.

Ao lembrarem da emoção sentida no início da competição, em 2017, Cintia e João Vitor dão o mesmo recado a Manu e Débora Luque. Sugere o adolescente, ainda muito grato pela participação no programa: “Eu diria à Manu que ela se divirta, aproveite o máximo porque essa é uma competição feliz, independentemente do resultado. Ela estará em um ambiente de aprendizado e fará novas e preciosas amizades”. Cintia arremata: “É uma emoção grande, com o cuidado muito especial às crianças”. Vitor, depois do programa, cantou com artistas como o Carlinhos Brown, Vitor e Leo, e outros. 

Quando deixou a atração, chorando, disse à mãe, que nunca mais cantaria. Que nada. Em pouco tempo, os olhos estavam na carreira artística. Logo veio o convite para a dublagem. O mogiano não tinha experiência. Fez aulas, educou a voz, e hoje tem agenda constante para dar voz a personagens de filmes e séries. A música ainda o inspira e a dublagem toma tempo na agenda do estudante que se prepara para o vestibular e pensa em abraçar o jornalismo ou o cinema.

De Mogi das Cruzes e região do Alto Tietê, o The Voice projetou vozes e histórias de músicos, como a da cantora também prodígio Gaby Novais, que segue nesta carreira, e da nossa talentosa Henriette Fraissat.

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