De acordo com a prefeitura, a casa era alvo de denúncias de maus-tratos praticados pelos funcionários contra as pacientes; o local não possuía alvará de funcionamento
A ação da Vigilância Sanitária aconteceu na manhã desta sexta-feira (5), em Suzano (Crédito: Wanderley Costa/Secop Suzano)
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De acordo com a prefeitura, a casa era alvo de denúncias de maus-tratos praticados pelos funcionários contra as pacientes; o local não possuía alvará de funcionamento
A ação da Vigilância Sanitária aconteceu na manhã desta sexta-feira (5), em Suzano (Crédito: Wanderley Costa/Secop Suzano)
A Vigilância Sanitária de Suzano fechou nesta sexta-feira (5) uma casa de recuperação que funcionava de maneira clandestina no bairro Chácara Nossa Senhora Aparecida II, no distrito de Palmeiras. Segundo a prefeitura, havia 21 mulheres em tratamento de saúde mental ou contra as drogas no local que não apresentava alvará de funcionamento, além de manter as pacientes em más condições de higiene.
O espaço também foi alvo de denuncias de maus-tratos praticados por funcionários, de acordo com informações do portal de notícias G1.
A ação aconteceu com o apoio da 8ª Promotoria de Justiça e da Ronda Ostensiva Municipal (Romu), da Guarda Civil Municipal (GCM) de Suzano.
A Promotoria de Justiça de Suzano, por meio de uma representante, acompanhou toda a ação e entrevistou as mulheres. Após a interdição feita pela Vigilância Sanitária, o Ministério Público irá solicitar uma abertura de inquérito junto à Polícia Civil para investigar os supostos crimes cometidos no local. Posteriormente, a denúncia será enviada à Justiça, apurou o G1.
Remédios de tarja preta sem receitas foram apreendidos durante a ação (Crédito: Wanderley Costa/Secop Suzano)
Privação de alimentação, agressões, um cômodo separado como “quarto de castigo” e até distribuição de cigarros falsos para acalmar as pacientes são parte dos comportamentos relatados. Sem as receitas para uso, remédios de tarja preta também foram itens encontrados e apreendidos no local.
Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária, Mauro Vaz, providencias já estão sendo tomadas para que elas tenham um cuidado inicial, pela Prefeitura de Suzano, até serem entregues a parentes. Enquanto isso, ele também informou que a casa de repouso ficará interditada por tempo indeterminado.
Em apuração feita pelo portal de notícias, as famílias das pacientes pagavam mensalmente aproximadamente R$ 1 mil para os tratamentos na suposta casa de repouso. Algumas das mulheres entrevistadas durante a ação apresentavam hematomas no corpo e passarão por um exame de corpo de delito.
Uma lista com os dados dos responsáveis pelas mulheres será disponibilizada para que a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social possa entrar em contato e devolver a pessoa ao convívio familiar.
De acordo com a administração municipal, a construção fica sobre um terreno íngreme, com seis quartos mobiliados com beliches e treliches, ou mesmo com colchão no chão para as mulheres dormirem.
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