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DESPEDIDA

Último expedicionário mogiano é velado na Câmara de Mogi; enterro será às 10h

Paulo Pereira de Carvalho faleceu aos 101 anos no domingo (16). Ele sofreu uma queda e fraturou duas costelas

O Diário
17/04/2023 às 08:13.
Atualizado em 17/04/2023 às 08:14

Paulo Pereira de Carvalho, ao centro, será sepultado nesta segunda-feira no Cemitério São Salvador

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DESPEDIDA

Último expedicionário mogiano é velado na Câmara de Mogi; enterro será às 10h

Paulo Pereira de Carvalho faleceu aos 101 anos no domingo (16). Ele sofreu uma queda e fraturou duas costelas

O Diário
17/04/2023 às 08:13.
Atualizado em 17/04/2023 às 08:14

Paulo Pereira de Carvalho, ao centro, será sepultado nesta segunda-feira no Cemitério São Salvador

Considerado o último expedicionário mogiano, Paulo Pereira de Carvalho faleceu neste domingo, aos 101 anos. Familiares e amigos realizam o velório na Câmara  Municipal e o sepultamento acontecerá hoje (17), às 10h, no cemitério  São Salvador.

Mineiro que residia em Mogi das Cruzes desde os 13 anos,ele morreu neste domingo (16),  às  6h30h, no Hospital  Luzia  Pinho de Melo.  A causa foi uma queda, em que ele fraturou 2 costelas e teve uma perfuração no pulmão. O caso se agravou com uma pneumonia e acabou provocando a sua morte. 

Além de integrar a turma dos expedicionários de Mogi das Cruzes e cidades vizinhas que foram à Guerra, na Itália, ele cultivou amigos e clientes com restaurantes, como o Terraço Paulo, que funcionou na rua Dr. Ricardo Vilela, como conta o jornalista Darwin Valente (clique e leia). 

Paulo Pereira de Carvalho foi casado com a professora Haydee Brasil de Carvalho, que durante 30 anos lecionou no Coronel Almeida. Ficou viúvo em 1995. É pai de Beth, Cristina, Mara Silvia e Paulo Henrique e avô de André, Renato, Gustavo, Cristiane, Mariane, Paulo Henrique e Luiz Henrique. Teve seis bisnetos: Letícia,  Renan, Leonardo,  Marina, Luca e Elis.

Nascido na cidade de Cristina (MG), ele chegou em Mogi aos 13 anos para assumir o primeiro emprego: balconista na saudosa Leiteria Glória. Alguns anos depois, em junho de 1944 embarcou, convocado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) para a Itália, onde participou dos combates da 2ª Guerra Mundial ao lado de outros moradores de Mogi e cidades vizinhas.

De volta ao Brasil, aos 24 anos, montou o restaurante Monte Castelo, em São Miguel Paulista. Em 1950 passou no concurso para tesoureiro do INSS, cargo que exerceu durante 20 anos.

Foi proprietário da Pizzaria Maracanã, tradicional choperia da cidade, e, tempos depois, do Terraço Paulo, um dos mais concorridos restaurantes mogianos.  Sempre foi personalidade obrigatória nos desfiles cívicos da cidade, especialmente nos de aniversário de Mogi, reverenciado agora como o único expedicionário da cidade.

Ele participou de diversas reportagens publicadas por O Diário. A última delas ocorreu em novembro de 2021, quando Paulo completou 100 anos de idade. A data foi comemorada na ocasião ao lado de amigos, entre eles o capitão Antonio Mendes e o colega de FEB, Miled Cury Andere, entoando a Canção do Expedicionário. Miled Cury faleceu em 2021.

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