Presidente da entidade, Valterli Martinez, acredita que se as medidas forem mantidas as demissões poderão acontecer em grande quantidade.
Com restrições, lojas terão de ficar fechadas aos finais de semana (Arquivo)
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Presidente da entidade, Valterli Martinez, acredita que se as medidas forem mantidas as demissões poderão acontecer em grande quantidade.
Com restrições, lojas terão de ficar fechadas aos finais de semana (Arquivo)
As novas restrições estabelecidas pelo Plano São Paulo, que entram em vigor a partir desta segunda-feira (25), têm preocupado os empresários representados pelo Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Mogi das Cruzes e Região. Presidente da entidade, Valterli Martinez, acredita que se as medidas forem mantidas as demissões poderão acontecer em grande quantidade.
“A gente vê essa decisão com uma preocupação muito grande, porque quando tivemos a flexibilização, até dezembro, vimos um crescimento no comércio, mesmo que pequeno. Tivemos contratações, empresas sendo abertas. Com essa mudança podemos perder tudo. A gente entende que a saúde deve vir em primeiro lugar, mas entende que não somos causadores principais do aumento nas contaminações”, afirma Martinez.
O presidente garante que as lojas têm seguido todos os protocolos sanitários estabelecidos e diz que aglomerações, como festas clandestinas, são um problema maior para a atua situação. Por isso, a entidade tem se reunido e enviado ofícios para as prefeituras da Região, principalmente de Mogi e Suzano, solicitando que as medidas não sejam tão restritas quanto orienta o Estado.
De acordo com o que foi estabelecido pelo decreto estadual, a partir de hoje os municípios paulistas voltam para a fase vermelha do Plano São Paulo diariamente, entre as 20 horas e as 6 horas, e em tempo integral nos fins de semana. A medida é válida, pelo menos, até o dia 8 de fevereiro.
Em números, Martinez dá o exemplo dos shoppings. Ele explica que nesses locais 70% das compras acontecem a partir das 18 horas. Com as restrições, restariam apenas mais duas horas de funcionamento para as lojas. Desta forma, ele acredita que os empresários não serão capazes de absorver os custos da loja e vão demitir seus funcionários, mesmo que o quadro já esteja reduzido.
“E os finais de semana são muito importantes também para os lojistas de rua, porque quem trabalha deixa para fazer as compras aos sábados. Agora, acabaram todos os benefícios que vinham sendo oferecidos pelo Governo. Isso vai afetar todos os setores e se não tiver empresa não tem emprego. A situação vai se agravar já a partir deste primeiro semestre”, considera o presidente.
Em reuniões, os comerciantes do Alto Tietê tem buscado negociar para que os estabelecimentos funcionem, pelo menos, aos sábados. Os proprietários de restaurantes também se preocupam com o fechamento aos finais de semana.
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