Motoristas param caminhões na via em protesto contra a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas no 2º turno das eleições
Protesto de caminhoneiros fecha parte da rodovia Mogi-Salesópolis (Reprodução - redes sociais)
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Motoristas param caminhões na via em protesto contra a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas no 2º turno das eleições
Protesto de caminhoneiros fecha parte da rodovia Mogi-Salesópolis (Reprodução - redes sociais)
Nesta segunda-feira, caminhoneiros fecharam parte da rodovia Mogi-Salesópolis, na altura do bairro do Sogo, em protesto ao resultado do segundo turno das eleições presidenciais deste domingo (30), que levou à derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição.
Por conta da mobilização, os ônibus do Consório Unileste que atendem as linhas 311, 311DV1 e 394 foram afetadas, com atrasos nos itinerários. Motoristas de veículos também enfrentaram dificuldades no local desde o final da tarde desta segunda-feira (31).
Procurada por O Diário, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que, desde a noite de domingo (30), o Governo do Estado de São Paulo dissolveu 13 bloqueios de caminheiros em rodovias estaduais, equipes da Polícia Militar visitaram os pontos de bloqueio nas estradas paulistas e negociaram a suspensão do movimento organizado pelos caminhoneiros. A pasta afirma que, em 13 pontos de bloqueio, depois da negociação com os policiais, a interdição foi suspensa e o trânsito nas rodovias foi liberado. No entanto, a secretaria não forneceu informações sobre a paralisação na Mogi-Salesópolis.
De acordo com a pasta, dois pontos de bloqueio na rodovia Washington Luís, nos km 230, em São Carlos, e 267, em Araraquara, foram suspensos durante a madrugada, de acordo com a secretaria, sendo o primeiro com 30 caminhões, às 3h30, e o segundo, com 60 veículos, às 2h20. Também na mesma rodovia, mas no trecho de Catanduva, havia 100 pessoas e o movimento foi encerrado às 16h17.
Na rodovia Armando Salles de Oliveira, em Bebedouro, o bloqueio que envolveu 160 caminhões, foi desfeito às 7 horas da manhã. Já o bloqueio na Rodovia Doutor Manoel Hipólito do Rego, em Bertioga, na Baixada Santista, iniciado ontem à noite, com 20 caminhões, acabou exatamente à meia noite.
O ponto de bloqueio no km 339 de Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Itanhaém, iniciado com 20 caminhões, ao meio dia de hoje, foi suspenso às 13 horas.
O bloqueio começado pelos caminhoneiros no km 134 da rodovia Capitão Bardoíno, SP 008, que liga Bragança Paulista a Socorro, iniciado com 50 caminhões às 23h59 de ontem, foi suspenso na madrugada de hoje às 2h15.
A interdição na rodovia Anhanguera, trecho de Campinas, deu início às 14h59 e terminou 15h34. Tinham 10 pessoas em quatro veículos. Em Novo Horizonte, no KM 420 da Rodovia SP304 as manifestações começaram às 14h26 e terminaram às 16h17 e tinham 50 pessoas. Por fim, na rodovia Raposo Tavares, no ponto de Santa Anastácio, tinham 20 pessoas em 17 veículos e foi encerrada às 16h30.
A pasta afirma que a Polícia Militar se empenha em negociar com os caminhoneiros para, com a maior brevidade, liberar as rodovias e restabelecer o fluxo de pessoas e mercadorias.
Já a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística - NTC&Logística, entidade nacional que congrega as empresas de transporte rodoviário de cargas enviou nota nesta segunda-feira a O Diário informando que não apoia o movimento de caminhoneiros autônomos de paralisação e bloqueio de rodovias em diversos estados do País.
"Sendo entidade de representação empresarial manifesta-se veementemente contra movimento grevista, de natureza política, que fere o direito de ir e vir de todos os cidadãos, criando obstáculos à circulação de veículos que prestam serviços essenciais ao abastecimento da população, em especial de gêneros de primeira necessidade, como medicamentos e alimentos", trouxe a nota.
O documento também afirma que as empresas de transportes representadas pela NTC&Logística seguem exercendo sua atividade normalmente, reivindicando das autoridades as ações que assegurem a livre circulação dos seus veículos, lembrando que tem plena condição de assegurar ao povo brasileiro o abastecimento dos pontos de produção e consumo em todo o território nacional.
"Espera-se que prevaleça o bom senso e o interesse maior de todo o povo brasileiro e de todos os agentes econômicos e produtivos, a imediata da normalidade das atividades econômicas, a livre circulação de pessoas e bens fundamental ao desenvolvimento do País", finalizou a nota assinada pelo presidente da NTC&Logística, Francisco Pelucio.
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