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ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Professora de Mogi está entre os presos após ataques em Brasília; veja a lista

Imagem de mogiana viralizou após os atos violentos registrados na Esplanada dos Ministérios

O Diário
11/01/2023 às 11:50.
Atualizado em 11/01/2023 às 13:04

Professora Sheila Montouvanni foi identificada por sites que reúnem imagens de manifestantes

Após ser identificada em sites que reúnem imagens de manifestantes que participaram da tentativa de golpe ocorrida no domingo (8), em Brasília, o nome da professora Sheila Montouvanni aparece em uma das listas mais recentes das prisões feitas pela Polícia Federal no Distrito Federal.

O Diário já havia noticiado a detenção da professora na terça-feira (10). Segundo informações de Silvio Marques, um dos integrantes dos grupos conservadores que questionam os resultados das eleições, além da professora, outros moradores de cidades da região foram detidos. Não há confirmação sobre o número dos pertencentes a esse grupo.

As imagens da professora foram compartilhadas por endereços, como o do Contra Golpe no Brasil, como sendo uma das integrantes da manifestação que terminou em vandalismo e violência na Esplanada dos Ministérios.

Desde o domingo, imagens e denúncias sobre os participantes dos atos terroristas estão sendo reunidos por site e/ou encaminhados ao Ministério Público Federal.

Até o início desta semana, a professora mantinha perfis nas redes sociais, que foram apagados, como a reportagem de O Diário acompanhou. 

Com 46 anos, a educadora leciona em uma escola estadual de Mogi das Cruzes e teve o nome revelado nesta quarta-feira (11) em uma segunda lista divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, contendo 670 nomes de pessoas presas, sendo 418 homens e 252 mulheres.

Segundo Silvio Marques, um ônibus e pelo menos três veículos, com 12 pessoas, partiu de Mogi das Cruzes para participar dos atos antidemocrátivos em Brasília, no final de semana.

Ele e outras pessas retornaram, mas os companheiros que estavam no ônibus decidiram permanecer acampados em frente ao quartel do Exército no Distrito Federal.

Marques, que já está em Mogi, afirma que tentou demover o grupo da ideia de permanecer no local, mas não foi ouvido. 

O Diário não obteve informações sobre quantas pessoas desse grupo ainda permanecem detidas. Mas, Marques disse que alguns integrantes, foram liberados na terça-feira (10).

O Diário não conseguiu contato com a professora desde a segunda-feira (9) e se coloca à disposição para publicar o posicionamento da manifestante.

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