Ciclistas reclamam da falta de conexão entre os trajetos existentes hoje no município, além de ressaltarem a necessidade de manutenção das vias.
Ciclovias de Mogi não são efetivas, já que não têm conexão e não formam uma malha viária (Arquivo - O Diário)
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Ciclistas reclamam da falta de conexão entre os trajetos existentes hoje no município, além de ressaltarem a necessidade de manutenção das vias.
Ciclovias de Mogi não são efetivas, já que não têm conexão e não formam uma malha viária (Arquivo - O Diário)
O Dia do Ciclista foi celebrado nesta terça-feira, já que a data é lembrada em todo dia 19 de agosto, mas em Mogi das Cruzes os praticantes da modalidade querem mais motivos para comemorar. As ciclovias e ciclofaixas existentes hoje na cidade não são muito efetivas, por não terem conexão e não formam ligações entre o centro e os bairros. A Prefeitura garante que um plano cicloviário será implantado no município.
Idealizador do coletivo de bike Família de Ciclistas e integrante de outro coletivo, o MTB Mogi, Ubirajara Nunes afirma que esta falta de conexão é o principal problema para os ciclistas. Ele ressalta que um planejamento para que isso aconteça na cidade é de extrema urgência, para que traga também mais segurança para os praticantes do esporte.
“O tema ciclovia sempre é discutido em nossa cidade pelo Coletivo MTB Mogi, junto ao poder público, e reforçamos essa necessidade. As atuais ciclovias carecem de manutenção, melhoria na sinalização e, em alguns trechos, observamos buracos no pavimento o que pode ocasionar acidentes”, considera Nunes.
Outra questão destacada por ele é a imprudência dos motoristas, que muitas vezes estacionam os carros nos espaços destinados às ciclovias. Isso vem sendo registrado, principalmente, na avenida Governador Adhemar de Barros, que liga o Centro à Braz Cubas, e na avenida Pedro Romero, no Rodeio.
“As campanhas de conscientização de respeito ao ciclista também são necessárias, mas precisamos que seja criada essa malha viária, com a implantação de mais ciclovias que se conectem”, conclui o ciclista.
Todas as demandas por parte dos ciclistas já são de conhecimento da Secretaria Municipal de Transportes, que pretende dar andamento a projetos voltados para as ciclovias. Segundo Cristiane Ayres, que é responsável pela pasta, um plano cicloviário deverá ser implantado na cidade e, para isso, uma empresa especializada será contratada para fazer levantamentos de trajetos e números de praticantes da modalidade. Com isso, as ciclovias terão conexão e serão muito mais úteis.
“O que vamos buscar é um trabalho muito maior e não uma coisa pontual. Queremos enxergar a cidade, saber aonde estão os ciclistas e do que eles precisam. Esse estudo vai me dar essa garantia e possibilitar uma transformação no meio modal. Vamos buscar essa ligação e uma maneira para que quem anda de bicicleta possa ir e vir com segurança”, ressalta Cristiane.
Nos pontos em que a reclamação é o estacionamento de veículos no espaço destina às bikes, a chefe da pasta afirma que serão colocados tachões para delimitar ainda mais o espaço e inibir os motoristas que desrespeitam as leis de trânsito.
Recentemente, a ciclofaixa da Álvaro Pavan foi sinalizada, mas a intenção é ir além. Cristiane destaca que não é interessante apenas revitalizar as ciclovias já existentes, mas que é necessário uma mudança geral. “Nós queremos melhorar esses espaços de fato e não apenas pintar ou sinalizar”, finaliza a secretária.
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