Apesar de a Prefeitura de Mogi das Cruzes ter autorizado a retomada gradativa dos cursos de ensino superior, técnicos, profissionalizantes e livres, a partir de segunda-feira (26) nas universidades da cidade, nos próximos dias, as aulas deverão continuar remotas. Mas, pelo decreto municipal, em alguns cursos, como medicina, psicologia, nutrição e fisioterapia, as aulas poderão ser assistidas por 100% dos alunos.

Ainda não há uma definição sobre o retorno das aulas para os ensinos fundamental e médio. 

A Universidade de Mogi das Cruzes, a UMC, por exemplo, já havia decidido pela manutenção das aulas online até o dia 30 de abril. Professores e alunos esperam, uma nova determinação da reitoria da instituição.

Já a assessoria de Imprensa do Centro Universitário Braz Cubas deverá se posicionar na segunda-feira sobre como a instituição deverá agir, diante dessa nova possiblidade.

No site da Fatec de Mogi das Cruzes, o internauta recebia ontem, a mesma informação presente na sexta-feira, de que os atendimentos presenciais e por telefone estão suspensos, e o direcionamento para os e-mails da faculdade de teconlogia. 

A Prefeitura decidiu autorizar a reabertura gradual desses cursos, com algumas restrições.

A capacidade permitida é de 35% do número de alunos matriculados na unidade escolar, seguindo sempre, o cumprimento integral dos protocolos sanitários.

Já as aulas e atividades presenciais dos cursos de medicina, farmácia, enfermagem, fisioterapia, odontologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, nutrição, psicologia, obstetrícia, gerontologia e biomedicina poderão ser retomadas com a presença de até 100% do número de alunos matriculados, também seguindo as normas de segurança.

O Decreto Municipal nº 20.013/2021 faz parte do plano de flexibilização na fase de transição do Plano São Paulo que também determina que os alunos utilizem máscaras faciais cobrindo nariz e boca, distanciamento de pelo menos 1,5 metro entre alunos, funcionários e colaboradores entre si e higienização constante das superfícies do ambiente.

Reação

A vereadora e professora Inês Paz acompanha com apreensão os planos de retomada das aulas presenciais. Ela é contra a medida, especialmente no ensino fundamental e médio, antes de todos os professores e profissionais da educação terem sido imunizados.

Inês denuncou a situação a autoridades municipais desmonstrando que no início do ano, quando houve a reabertura das escolas da rede estadual, a cidade registrou o aumento de mortes de professores e a ampliação do contágio do coronavírus no ambiente escolar. A Apeoesp denunciou o problema no Ministério Público.

Representante da Apeoesp, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, a vereadora teme nova onda de casos e mortes, com o reinicío das aulas presenciais, sem a ampla vacinação e a adoção de outros cuidados sanitários.