Segundo Alessandra Shimomoto, as mensagens foram destruídas algumas horas depois de terem sido instaladas em avenidas do Botujuru e Braz Cubas
(Divulgação)
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Segundo Alessandra Shimomoto, as mensagens foram destruídas algumas horas depois de terem sido instaladas em avenidas do Botujuru e Braz Cubas
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Dois outdoors do Movimento Acredito com mensagens contra a política de enfrentamento da pandemia do governo do presidente Jair Bolsonaro, foram depredados alguns momentos depois de terem instalados nas vias de acesso ao Botujuru e em Braz Cubas.
Com as frases "Cemitérios cheios, geladeiras vazias, Bolsonaro é o culpado" e "Se tivesse vacina, o comércio estaria aberto", as peças publicitárias foram colocadas no quinta-feira (1) após a arrecadação de recursos financeiros em uma "vakinha" nacional, segundo conta a jornalista Alessandra Shimomoto, integrante do Acredito e presidente nacional do grupo Vai Ter Mulher Sim.
A locação dos espaços é por duas semanas, e o movimento estuda medidas possíveis a serem adotadas contra o vandalismo. De concreto, no entanto, a jornalista afirma que a depredação acabou favorecendo a visibilidade da ação coordenada nacionalmente pelo Acredito. Outras cidades brasileiras também fazem parte desta manifestação.
"Nosso objetivo é alertar que a falta de políticas eficientes é responsável pelo descontrole da pandemia", afirma. Alessandra perdeu uma tia e duas primas no ano passado para a Covid-19. As três eram de uma mesma família, que residia em Biritiba Mirim. Agora, ele se preocupa com um cunhado, que está intubado em um leito de UTI.
Para militante política, filiada ao PL, falta uma coordenação nacional. Ela defende decisões como um lockdown por 10 a 15 dias, "com tudo fechado, menos os serviços essenciais" seria uma maneira de se reduzir as curvas de contágio e morte.
As medidas restritivas adotadas hoje, diz ela, não têm a eficiência e estão atrasadas. A ativista entende que o presidente Bolsonaro é responsavel pelo aprofundamento da crise porque "ele não está conseguindo gerir o País e ainda confunde as pessoas, dizendo que era uma gripezinha, que as pessoas poderiam tomar a cloroquina, falou até da tubaina, para quem não pensasse como ele. Esses outdoors querem alertar os negacionistas para os riscos reais da doença".
Alessandra tem críticas ao combate da pandemia no município. "Eu sou a favor de um lockdown de fato, não como agora, com muita coisa aberta", observa. Ela acredita que a cidade poderia fazer mais pelas pessoas de baixa renda.
Perfil
Candidata a deputada estadual que recebeu 5.482 votos, e a vereadora, no ano passado, tendo obtido 159 votos, Alessandra Shimomoto defende maior particpação da mulher na política. Tanto que vitamina o movimento nacional Vai Ter Mulher Sim, que possui 17 mil seguidores nas redes sociais.
Aos 34 anos, ela começou na política, desde que nasceu, como brinca. É bisneta do ex-prefeito de Biritiba Mirim, José de Oliva Melo Júnior, o Zezé Oliva, prima de segundo grau dos ex-prefeitos, Carlos Alberto Taino Júnior, o Inho, e Marcos Melo (PSDB).
Casada e mãe de uma filha, Alessandra é ativista social que começou a carreira politica no PT e trocou a legenda pelo PL, onde, segundo afirma, tem independência para "fazer o que quiser"."Quando optei pelo PL, disse que não mudaria as minhas convicções", garante.
Inegrante do Centrão, o PL faz parte da base de sustentação política do presidente Jair Bolsonaro.
Alessandra acredita que o presidente pode ser alvo de impeachment. "Política é assim, para um grupo dar um bote e puxar o tapete, é algo simples".
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