Abertura de novas avenidas, canalização do Córrego dos Canudos e ampliação do sistema de saneamento básicos deverão movimentar cerca de R$ 250 milhões a partir de janeiro.
Corredor Nordeste deverá interligar a região próxima ao trevo de acesso a César até a Dante Jordão Stoppa (Warley Kenji - Prefeitura de Mogi)
O projeto Viva Mogi, conjunto de obras de remodelação urbana da região do distrito de César de Souza, deverá ganhar ritmo muito acelerado a partir do próximo ano. Com a conclusão dos principais projetos de obras para aquela região e a aceleração dos processos de licenciamento ambiental, a Prefeitura deverá abrir concorrências no início de 2024, para que as atividades se intensifiquem para valer, ainda no primeiro semestre. Implantação de novas avenidas, canalização de córrego e implantação de novas redes de esgotos estão entre as principais obras previstas.
No decorrer desta semana, representantes do Banco de Desenvolvimento da América Latina, vinculado à Cooperação Andina de Fomento (CAF), agente financeiro do Viva Mogi estiveram na cidade para fiscalização de rotina sobre as obras do chamado Corredor Nordeste, que deverá interligar a região próxima ao trevo de acesso a César até a Dante Jordão Stoppa, onde haverá um viaduto sobre a linha férrea. Também nesta semana, a Prefeitura recebeu a autorização definitiva da MRS Logística, para a implantação do viaduto, após análise do projeto da obra, o que vai possibilitar o apressamento das obras, segundo o secretário Claudio de Faria Rodrigues, de Urbanismo.
“As obras relacionadas ao sistema viário daquela região da cidade vão ganhar novo impulso, já que os projetos estão prontos e o licenciamento também ganhou mais rapidez em razão de a Prefeitura haver assumido a análise para a concessão de licenças de alto impacto”, diz o secretário. Anteriormente, essas licenças esbarravam na burocracia e morosidade da Cetesb.
“Com isso, as novas obras irão acontecer a partir do início do próximo ano”, garante Claudio.
Uma das mais importantes intervenções do sistema viário, a ser implantada em 2024, é o Corredor Viário Ambiental, que interligará a rua Júlio Perotti, nas proximidades do DER, no Socorro, à avenida Waldemar Costa Filho, nos fundos do Nova Mogilar, após passar pelas proximidades do Condomínio Landscape e seguir até ultrapassar a avenida Francisco Rodrigues Filho, na altura da chamada “Rotatória do Divino” (onde há um monumento em forma de pomba).
“Esse corredor terá importância vital para a retirada da maior parte do trânsito que atualmente segue em direção à região já conflagrada das proximidades do Mogi Shopping, levando esses veículos em direção à saída para a Mogi-Dutra sem complicar o trânsito nas regiões do Socorro e Mogilar”, afirma o secretário Claudio.
Outra grande obra a ser iniciada no próximo ano é a canalização do Córrego dos Corvos, que corta parte do distrito de César de Souza, a partir da avenida Paulo VI, passando sob a avenida Dante Jordão Stoppa e seguindo paralelo à linha férrea em direção ao rio Tietê.
“Atualmente, esse córrego é uma grande vala aberta, responsável pelas inundações na parte baixa da área central de César, nas proximidades do Shibata Supermercados e também em uma área residencial próxima à sede da TV Diário; por isso, a sua canalização será de grande importância para os moradores”, explica o secretário.
Com as obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgotos do Parque Centenário, será implementado, também no início do próximo ano, o projeto de drenagem de esgotos, com a implantação de novas redes e a construção de estações elevatórias, que irão bombear os dejetos para serem tratados.
Canteiro de obras
Com o início de todos esses trabalhos, no próximo ano – vale lembrar, um ano eleitoral –, aquela região da cidade deverá se transformar num verdadeiro “canteiro de obras”, como explica o secretário Claudio, calculando em R$ 250 milhões o valor total a ser aplicado no Viva Mogi.
Região da cidade que recebe obras deverá se transformar num verdadeiro canteiro de obras (Warley Kenji - Prefeitura de Mogi)
“É uma quantia respeitável que, além de gerar empregos, deverá ter reflexos positivos em outros setores da economia, como lojas, restaurantes e outros segmentos do comércio, além de empresas prestadoras de serviços para as empreiteiras que estarão trabalhando nessas obras”, diz.
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