Prefeitura concluiu a maioria das desapropriações e acompanha licitações para obras que começam a mudar o traçado viário da região de César de Souza
Traçado Em área desocupada, uma rua ligará duas avenidas de Mogi (Foto: O Diário)
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Prefeitura concluiu a maioria das desapropriações e acompanha licitações para obras que começam a mudar o traçado viário da região de César de Souza
Traçado Em área desocupada, uma rua ligará duas avenidas de Mogi (Foto: O Diário)
Com recursos financeiros garantidos desde o ano passado pelo primeiro financiamento internacional obtido pela Prefeitura, as obras viárias do programa Viva Mogi devem começar a sair do papel a partir de 2023, em etapas, segundo projeta a gestão do prefeito Caio Cunha (Pode) que cumpre desde o ano passado as camadas mais burocráticas, como um estudo sobre a mobilidade de Mogi das Cruzes que envolveu secretarias do governo.
Com o dinheiro garantido para a primeira fase do programa Viva Mogi( o antigo Mogi +Ecotietê) e o sinal verde para a busca do segundo financiamento internacional destinado à conclusão dos quilômetros finais do anel viário, interligando as rodovias Mogi-Bertioga, Mogi-Salesópolis e Mogi-Guararema, o governo busca engrenar a marcha para abrir e concluir conexões viárias, além de construir serviços nas áreas de saneamento e meio ambiente (caso dos novos parques planejados, um deles, mais para o futuro, na área do Brejinho de César de Souza).
A expectativa é de se começar a desenrolar esse novelo de obras e, a partir de 2023 atingir o ritmo de obras que irão mudar a paisagem urbana de bairros de César de Souza e regiões como o Caputera (numa fase posterior).
O grande x é a imprevisibilidade sobre cravar datas até a obtenção dos projetos executivos, licenças ambientais e a conclusão de concorrências como as primeiras que podem ser acompanhadas no site da Prefeitura. Uma delas, nesta semana, está suspensa.
Atualmente, segundo antecipa a O Diário, o secretário de Planejamento e Urbanismo, o mogiano e arquiteto Claudio de Faria Rodrigues, estão em andamento preparativos como a concorrência do chamado Corredor Nordeste, com a construção de vias, um viaduto na rua Dante Jordão Stoppa, em César de Souza. Também em preparação está o projeto de interligação entre as avenidas João XXIII e Francisco Rodrigues Filho, ao lado da margem esquerda do rio Tietê, no sentido Socorro-Nova Mogilar.
Desapropriações
Já em estágio mais cristalizado, a Prefeitura cuida dos processos de desapropriação de dez imóveis que serão afetados por essas melhorias viárias.
Destes 10 casos, 8 já foram concluídos e dois estão pendentes em processos judiciais para a deliberação dos valores a serem pagos pela Prefeitura.
Confira, nas próximas páginas, o que prevê esse projeto e também outras ações tomadas para mitigar o colapso do trânsito da cidade que carece de novos corredores para os carros, ônibus e caminhões, atendendo também aos ciclistas.
O dinheiro
Com o financiamento de R$ 350 milhões garantido pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) já garantido e orçado em dólares, o que inibirá a desvalorização do dinheiro durante a execução do programa, a Prefeitura prevê obras mais potentes, propriamente ditas, entre o final deste ano e 2023.
Os primeiros movimentos serão as intervenções para abrandar os golpes do crescimento desordenado tão sentido em vias como a Ricieri José Marcatto e Pedro Romero, em uma região há décadas tida como vetor de adensamento. Desde os anos 1980, essa realidade era cantada por técnicos e leigos.
Uma nova via nascerá na av. João XXIII
Uma das primeiras intervenções visa ordenar o tráfego na região das avenidas Pedro Romero e a Ricieri José Marcatto, com a construção de nova rotatória que chegará até as proximidades da garagem de ônibus existente na avenida Francisco Rodrigues Filho.
A Prefeitura realizou, no ano passado, um estudo sobre a mobilidade, quando começou a definir metas a serem atingidas pela atual administração.
Depois virão a construção de um viaduto que surgirá na rua Dante Jordão Stoppa, uma obra que já mira, a conclusão do Perimetral Sul, que chegará até a avenida Presidente Castello Branco, e irá concluir o anel viário (para isso, a Prefeitura busca novo aporte junto ao CAF).
Outra avenida que nascerá visa descentralizar o tráfego da região do Socorro e César: uma rota será aberta pouco à frente do semáforo existente entre a João XXIII e a Júlio Perotti, e um ponto de referência para o leitor se localizar seria em frente à escadaria ao lado do sede do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), na região ao lado do posto de gasolina.
A via ligará essa região até a avenida Francisco Rodrigues Filho, na altura da rotatória identificada pela escultura de uma pomba do Divino, ao lado do Parque Centenário (que será ampliado). Dali, outra opção conectará o tráfego à rua Antonio de Almeida.
A espera por rotas que fazem falta no dia a dia das pessoas leva à pergunta sobre prazos de entrega, já que nem o primeiro dos parques prometido foi iniciado. Esse canteiro de serviços deve durar até 2024 e 2025, indica o secretário.
Claudio Rodrigues afirma que os primeiros desafios estão sendo vencidos. E lembra que parte desses traçados passa pela linha férrea, onde há o compartilhamento de uso feito pela CPTM e a MR Logística. Nesse mesmo pacote está a correção do córrego Lavapés, para livrar regiões como o Parque Monte Líbano, das enchentes.
“Essas obras têm um grande grau de complexidade e geram interferências, inclusive, na rotina das pessoas. Acredito que a união de todos vai ditar esse ritmo, o principal, o recurso, a Prefeitura já possui”, conclui.
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