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Mogi agenda consultas para crianças a partir de segunda-feira no 160

Novos recursos estão sendo testados pela Secretaria Municipal de Saúde para agilizar o atendimento no Pró-Criança, especializado no pronto-atendimento infantil. Nas últimas semanas, cresceram as reclamações provocadas pela espera por atendimento na unidade localizada no Mogilar. Em março, o serviço atendeu mais de 11 mil pacientes (confira reportagem de O Diário). A partir de segunda-feira […]

10 de abril de 2022

Reportagem de: O Diário

Novos recursos estão sendo testados pela Secretaria Municipal de Saúde para agilizar o atendimento no Pró-Criança, especializado no pronto-atendimento infantil. Nas últimas semanas, cresceram as reclamações provocadas pela espera por atendimento na unidade localizada no Mogilar. Em março, o serviço atendeu mais de 11 mil pacientes (confira reportagem de O Diário).

A partir de segunda-feira (11), os pacientes que identificarem casos leves podem ligar no SIS 160 e solicitar uma vaga de pediatria para o mesmo dia ou dia seguinte, conforme a disponibilidade. 

Atualmente, seis Postos de Saúde apresentam baixa demanda e vagas disponíveis para atendimento imediato em Pediatra: Botujuru, Jardim Camila, Sabaúna, Vila Natal, Vila Nova Aparecida e Vila Suíssa. 

Na triagem do Pró-Criança, a equipe técnica também passará a informar essa opção para os pais ou responsáveis que tiverem interesse em buscar uma consulta pediátrica para casos leves, como resfriados comuns, coriza ou tosse há várias semanas. 

“Temos verificado que muitas crianças chegam ao Pronto Atendimento, mas não são casos de urgência e emergência. Ou seja, poderiam estar sendo acompanhadas pelo médico da unidade de Saúde com muito mais tranquilidade”, explica a enfermeira Gisele Menichelli, responsável técnica do Pró-Criança. 

Somente no mês de março, o Pró-Criança atendeu 11.425 crianças, maior volume registrado nos últimos tempos, superando inclusive a demanda de dezembro (10.750 atendimentos), quando o município vivenciou surtos de gripe, Covid-19 e outras queixas respiratórias. Em abril, somente nos primeiros sete dias, mais de 2,5 mil crianças já passaram pela unidade. 

Unidades como os Pronto Atendimentos e o Pró-Criança trabalham com a classificação de risco, onde um profissional avalia a situação do paciente e o classifica de acordo com o risco de agravamento dos sintomas ou do quadro geral.

Os casos mais graves são priorizados e os mais leves acabam esperando maior tempo para o atendimento.

Um dos desafios da gestão é a concentração de pacientes no endereço, que atrai, inclusive, moradores de outras cidades que não dispõem desse atendimento especializados em crianças. Como a rede pública é aberta a qualquer cidadão, não há como restringir esse acesso – o que determina a busca de alternativas dentro da própria rede para descentralizar a demanda.
 

 

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